Águas do Rio sedia reunião do Comitê Guandu em Nova Iguaçu

Postado por paintbox em 02/mar/2023 - Sem Comentários

Encontro apresenta balanço de atividades e elege novos membros para integrar a comissão

Nesta terça-feira (28), representantes do Comitê Guandu estiveram na sede da Águas do Rio, em Nova Iguaçu, para a primeira reunião plenária de 2023. O encontro reuniu membros da comissão, sociedade civil, representantes dos governos municipais, indústrias, comércios e as concessionárias dos serviços de água e esgoto que atendem aos municípios da área de atuação do Comitê. Durante a reunião foram apresentados o balanço de atividades de 2022 e os novos membros que passaram a fazer parte da comissão deste ano.

A aproximação da Águas do Rio com o Comitê Guandu é fundamental para dar celeridade às estratégias de recuperação da Bacia do Rio Guandu, principal manancial de abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Na área de atuação da empresa estão três municípios que influenciam na bacia: Japeri, Queimados e uma parte de Nova Iguaçu.

“Estamos debruçados na construção de um Plano Diretor de Esgoto (PDE), principal instrumento da política urbana, que norteia a criação do sistema de esgoto nas cidades que atendemos. A próxima etapa deste plano é identificar os locais nos municípios que podem abrigar as estruturas necessárias para a coleta e o tratamento do esgoto. Na sequência, temos como prioridade a criação de uma Estação de Tratamento de Esgoto, com capacidade de atender as bacias hidrográficas dos municípios de Queimados e Japeri”, explicou o diretor-superintendente, Luiz Fabbriani.

A diretora Geral do Comitê Guandu-RJ, Mayná Coutinho, agradeceu a disponibilidade da Águas do Rio para sediar a reunião. “O Comitê tem uma visão integradora e as questões relativas ao meio ambiente e recursos hídricos são a base da nossa atuação. A Águas do Rio é uma grande parceira desta comissão e para nós foi um prazer realizar a primeira reunião plenária na sede da concessionária. Temos um objetivo em comum e queremos sempre estar próximos nos debates que contribuam e acelerem nosso trabalho”, afirmou a diretora.

Mais sobre o Comitê Guandu

O Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim (Comitê Guandu-RJ) foi criado em abril de 2002. Sediado em Seropédica (RJ), na Baixada Fluminense, o Comitê é um órgão colegiado vinculado ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI), com atribuições consultivas, normativas e deliberativas, de nível regional, integrante do Sistema Estadual de Gerenciamento e Recursos Hídricos. Seu principal objetivo é promover a gestão descentralizada e participativa dos Recursos Hídricos na bacia hidrográfica.

Águas do Rio apresenta mapeamento para ampliação do saneamento básico em Nova Iguaçu

Postado por paintbox em 16/fev/2023 - Sem Comentários

Durante reunião na Prefeitura, concessionária também detalhou balanço de ações 2022 

 

Nesta quarta-feira (15/02), a Águas do Rio apresentou ao prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa, os avanços no Plano Diretor de Esgoto (PDE), principal instrumento da política urbana, que norteia o desenvolvimento do sistema de esgoto na cidade. Durante a reunião, a concessionária também apresentou o balanço de ações realizadas no município ao longo de 2022.

Para ampliar o serviço de esgotamento sanitário em Nova Iguaçu, a empresa apontou os possíveis locais para criação das cinco Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs), que são estruturas responsáveis pelo bombeamento dos resíduos. Uma das maiores instalações será a Estação de Tratamento de Esgoto Botas com capacidade para tratar 800 litros por segundo. O prefeito Rogério Lisboa garantiu prioridade no assunto e um canal direto com a concessionária para que os prazos sejam cumpridos.

“Contar com a parceria da Prefeitura de Nova Iguaçu é fundamental para que possamos avançar com o projeto de saneamento básico que estamos desenvolvendo para a cidade e que vai melhorar a vida dos iguaçuanos. Nosso cronograma é ousado e somar forças é o caminho para que possamos alcançar estas metas”, enfatizou o diretor-superintendente da Águas do Rio na Baixada Fluminense, Luiz Fabbriani.

Plano Diretor de Esgoto será entregue em maio de 2023

O Plano Diretor de Esgoto, que está sendo elaborado pela empresa, será apresentado à agência reguladora até maio de 2023. O documento engloba as ações, estratégias e investimentos para alcançar as metas estabelecidas. Dentre os objetivos do estudo estão a redução da poluição hídrica decorrente do lançamento de esgoto não tratado em galerias pluviais, córregos e rios, além da contribuição para a recuperação ambiental do Rio Guandu, principal manancial de abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Na área de atuação da Águas do Rio estão três municípios que influenciam na Bacia do Guandu: parte de Nova Iguaçu, Queimados e Japeri.

Avanço no abastecimento de água também foi tema da reunião

     Luiz Fabbriani e o prefeito Rogério Lisboa

No primeiro ano de concessão, as obras em 23 km de rede realizadas pela Águas do Rio beneficiaram cerca de 162 mil iguaçuanos. Além das ações já executadas, a empresa mostrou também quais são as obras previstas para 2023. Segundo o planejamento, apenas no primeiro trimestre do ano, mais 100 mil pessoas serão impactadas com a inauguração de uma estação de bombeamento (booster Brasília), no Centro, e quatro Estações Elevatórias de Água, nos bairros Danon, Iolanda, Carlos Sampaio e K11.

Dentre as obras realizadas em 2022, destacam-se os Reservatórios Cabuçu Alto e Baixo, com capacidade para reservar dez milhões de litros de água melhorando o abastecimento em regiões com mais de 100 mil habitantes de diversos bairros do município. O combate às perdas também é uma prioridade. Em um ano, a concessionária mapeou cerca de 384 km de rede à procura de vazamentos não visíveis. Para execução dos serviços, a Águas do Rio prioriza a contratação de mão de obra local. Do total de oito mil colaboradores contratados, cerca de 2,3 mil são moradores da Baixada Fluminense. O prefeito Rogério Lisboa ressaltou que os avanços alcançados pela empresa são notórios.

“Quero, até o fim da minha gestão, entregar água em todos os bairros de Nova Iguaçu. Isso será possível com essa parceria com a Águas do Rio. O trabalho está bom e notamos que houve melhora na prestação do serviço, havendo mais abastecimento de água desde que ela assumiu o fornecimento”, finalizou o prefeito.

Águas do Rio apresenta estudo para ampliação do saneamento em Queimados

Postado por paintbox em 16/fev/2023 - Sem Comentários

Durante reunião com a prefeitura, concessionária indicou locais para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto e elevatórias

 

Integrantes da Águas do Rio se reuniram nesta terça-feira (14/02) com membros da Prefeitura de Queimados para apresentar os avanços no Plano Diretor de Esgoto (PDE), principal instrumento da política urbana, que norteia a criação do sistema de esgoto na cidade e cujo objetivo principal é de melhorar a qualidade de vida da população.

Durante a reunião, que contou com a presença do prefeito Glauco Kaizer, a empresa detalhou um mapeamento que aponta os possíveis locais onde serão instaladas as quatro Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs), estruturas responsáveis pelo bombeamento dos resíduos, e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. As estruturas vão auxiliar no desafio de universalizar o serviço no município, dentro do prazo de cinco anos.

Com capacidade para tratar 550 litros por segundo, a ETE vai contribuir também para a despoluição da Bacia do Guandu.

“Realizamos um grande estudo para entender quais seriam os locais dentro do município que podem abrigar as estruturas necessárias para que a coleta e o tratamento do esgoto sejam realizados de forma eficiente e priorizamos a criação de uma ETE, capaz de atender as bacias hidrográficas dos municípios de Queimados e Japeri, ambos contribuintes da bacia do Guandu”, explicou Tauana da Rosa, coordenadora de Operações de Esgoto da Águas do Rio.

O Plano Diretor de Esgoto, que está sendo elaborado pela empresa, será apresentado à agência reguladora até maio de 2023. Todas as ações, estratégias e investimentos para alcançar as metas estabelecidas em busca da melhora do sistema de abastecimento e esgotamento da região serão detalhados no estudo.

Dentre os objetivos do Plano estão a redução da poluição hídrica decorrente do lançamento de esgoto não tratado em galerias pluviais, córregos e rios, além da contribuição para a recuperação ambiental do Rio Guandu, principal manancial de abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Na área de atuação da Águas do Rio estão três municípios que influenciam na Bacia do Guandu: Queimados, Japeri e uma parte de Nova Iguaçu.

 

Colaboradores passam por capacitação sobre operação e benefícios do esgotamento sanitário

Postado por paintbox em 07/dez/2022 - Sem Comentários

Qualificação faz parte da agenda da concessionária com profissionais que atuam na Baixada Fluminense

 

“Participar de treinamentos com frequência contribui para que me torne um profissional melhor. Trabalhando na Águas do Rio, estou tendo a oportunidade de participar da transformação do saneamento e do meio ambiente. Sinto que estou no caminho certo: ajudo a construir um lugar melhor para os moradores da Baixada Fluminense, e para deixar para os meus filhos”, declara Romário Souza, de 41 anos. Ele é um dos profissionais da concessionária que participou, nesta segunda-feira (05), do treinamento sobre procedimentos operacionais das Elevatórias e Estações de Tratamento de Esgoto (EEE).

A capacitação contou com a presença dos colaboradores de Nova Iguaçu que atuam diariamente nos serviços da EEE do bairro Lagoinha. Entre as temáticas abordadas durante o encontro, estavam as atribuições da equipe nas esferas: Operacional, Meio Ambiente, Responsabilidade Social e, também, Segurança do Trabalho.

Segundo dados do Instituto Trata Brasil, cerca de 57% da população da Baixada Fluminense não possui acesso à coleta de esgoto. Para a Coordenadora de Serviços de Esgoto, Tauana da Rosa, essa realidade será transformada com o trabalho que tem sido desenvolvido pelos colaboradores da Águas do Rio.

“Serão investidos R$645 milhões para recuperação da Bacia do Rio Guandu. Nos próximos 4 anos, faremos a implantação dos sistemas de esgotamento sanitário nas cidades de Japeri e Queimados, para que milhões de litros de esgoto sem tratamento deixem de ser lançados no Guandu. Isso mostra o quanto vamos avançar, por isso, é tão importante manter nossos colaboradores sempre atualizados”, explica Tauana.

O supervisor de Serviços de Esgoto, Renan de Castro, ressalta que o trabalho de cada colaborador reflete diretamente na recuperação do sistema atual, uma das metas da Águas do Rio. “Os desafios do esgotamento sanitário são temas permanentes na agenda de treinamentos. Sempre resgatamos a importância de mantermos a eficiência em nossos trabalhos, para que a população perceba os benefícios do saneamento básico chegando até ela”, pontua.

Ao longo da semana, outras equipes vão participar da capacitação. A próxima turma será com colaboradores que atuam na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no bairro São Jorge, em Queimados. A ETE, inaugurada recentemente, passou por obras de revitalização e está pronta para operar em sua capacidade total, tratando 7,4 litros de esgoto por segundo e com capacidade para atender mais de quatro mil pessoas na região.

Águas do Rio inaugura Estação de Tratamento de Esgoto na Baixada Fluminense

Postado por paintbox em 25/nov/2022 - Sem Comentários

Unidade tem capacidade para tratar 7,5 litros de esgoto por segundo, beneficiando cerca de quatro mil moradores de Queimados

 

A Águas do Rio inaugurou a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no bairro São Jorge, em Queimados, nesta quarta-feira (23/11). Após passar por obras de revitalização, a unidade está pronta para operar em sua capacidade total, tratando 7,4 litros de esgoto por segundo e beneficiando mais de quatro mil pessoas.

Durante a inauguração, que contou com a participação do prefeito Glauco Kaizer, os diretores da Águas do Rio na Baixada Fluminense apresentaram também o balanço das ações desenvolvidas pela concessionária durante o primeiro ano de operação.

Felipe Esteves, diretor executivo da Águas do Rio na Baixada Fluminense, ressaltou que as intervenções realizadas em Queimados demonstram a preocupação da concessionária com o bem-estar da população.

“Somos sensíveis à necessidade da população que historicamente sofreu com a falta de abastecimento de água. Por isso, iniciamos nossas atividades antes mesmo da finalização do Plano Diretor, que vai traçar o planejamento das ações, as estratégias e investimentos para o município. Iniciamos nossa operação há 1 ano e, desde o primeiro dia, as equipes atuam na revitalização do sistema existente e ampliação do serviço na cidade”, explicou Esteves.

Ao longo do primeiro ano de operação, a Águas do Rio realizou quase 13 km de obras na cidade e mais de 159 mil moradores foram beneficiados com água de qualidade nas torneiras de casa. A empresa revitalizou e operacionalizou a ação do sistema de bombeamento (booster Austin/Queimados). Com esta intervenção, foi possível ativar o Reservatório de Austin, ampliando a oferta de água em 500 l/s para a cidade de Queimados, beneficiando cerca de 67 mil moradores.

– Nosso trabalho vai muito além de levar água para a população porque entendemos que saneamento tem tudo a ver com dignidade. Além do que já realizamos, temos previstas obras no bairro Granja Rosalina, que vai beneficiar cerca de 6,5 mil pessoas e a revitalização e ativação dos reservatórios Camburi e Queimados, que vão ampliar o abastecimento para a cidade’, anunciou Luiz Fabbriani, diretor-superintendente da concessionária, que atua na Baixada Fluminense.

Glauco Kaizer, prefeito de Queimados, agradeceu a parceria com as Águas do Rio, ressaltando que levar saneamento básico para a população é um compromisso.

“Nós sabemos do desafio que é levar o saneamento básico para a população, mas reconhecemos que a empresa está trabalhando duro para garantir a universalização do acesso à água e esgoto tratado nos próximos 5 anos. Nosso sonho é permitir que esta realidade aconteça na nossa cidade, valorizando o município e levando saúde para os moradores”, finalizou.

Equipes retiram mais de 6 toneladas de plantas aquáticas da Lagoa Rodrigo de Freitas

Postado por paintbox em 10/out/2022 - Sem Comentários

Em decomposição, as ruppias marítimas se confundem com esgoto e desequilibram o ecossistema

Quem passou pela Lagoa de Freitas, na manhã da última quinta-feira (06/10), se deparou com uma “montanha de capim” sendo retirada da água. Na verdade, eram 6,5 toneladas de Ruppia Marítima, uma espécie de planta aquática que quando se desprende do fundo acaba produzindo uma espuma esbranquiçada e mau cheiro, sendo facilmente confundida com esgoto.

A retirada das plantas aconteceu no trecho do Parque dos Pedalinhos e do Baixo Bebê, na saída do Túnel Rebouças.

“Essas plantas são naturais do ecossistema, mas em excesso na superfície e quando entram em decomposição, elas diminuem a quantidade de oxigênio e acabam afetando a vida marinha no seu entorno”, explica o biólogo Mario Moscatelli.

As equipes da Águas do Rio estão cuidando da Lagoa bem de perto, desde o início das operações, que completam 1 ano em novembro.

“Existe uma cooperação entre a Águas do Rio e os órgãos envolvidos na limpeza urbana e meio ambiente. Há um ano, mantemos contato direto com a Colônia de Pescadores e também monitoramos as margens da Lagoa com uma equipe volante que fica alerta para qualquer possível vazamento de esgoto ou outra situação fora da normalidade”, ressalta o coordenador de Operações José Maria Coelho Vaz.

Colaboradores são capacitados para atuação em espaço confinado

Postado por paintbox em 10/out/2022 - Sem Comentários

Treinamento aconteceu para equipes que trabalham na manutenção da rede de esgoto da capital

Pensando nas equipes que atuam em locais de difícil acesso, pouca ventilação e deficiência de oxigênio, a Segurança do Trabalho da Águas do Rio ministrou uma capacitação para 40 técnicos dos times de manutenção de esgoto da capital. O treinamento também teve o papel de conscientizar sobre os perigos e procedimentos corretos em caso de emergência.

Combinando teoria e prática, o profissional que trabalha em espaço confinado precisa cumprir uma carga horária mínima de curso de 16 horas.

“Antes de tudo, os colaboradores precisam apresentar uma série de exames médicos para comprovar que estão aptos a trabalhar em espaços confinados. Já na parte teórica da aula, o instrutor aborda os requisitos, equipamentos, tipos de trabalhos. Na etapa prática nós propomos a simulação dos procedimentos que envolvem a norma regulamentadora”, explica o Técnico de Segurança do Trabalho Cláudio Rodrigues Caetano.

Para o operador de esgoto, Douglas da Silva Moraes Gomes, o treinamento o deixou mais apto para o dia a dia de seu trabalho, o que inclui saber quais os procedimentos de resgate adequados em caso de necessidade.

“O conteúdo foi muito produtivo pois vivenciamos essas situações regularmente no nosso trabalho. Falamos sobre a importância dos EPI’S e tivemos a oportunidade de reproduzir situações que podem acontecer no campo”, afirmou.

Avanços e desafios do Marco Legal do Saneamento e as concessões bem sucedidas são debatidos na Procuradoria do Rio de Janeiro

Postado por paintbox em 12/set/2022 - Sem Comentários

Integração entre órgãos públicos e instituições privadas servem de inspiração para novas concessões no país

O Congresso Jurídico “O Marco Legal do Saneamento Básico”, realizado pela Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ), nesta segunda-feira (12), deu visibilidade aos resultados já obtidos pelo modelo de concessão aplicado no Estado Rio de Janeiro, para os serviços de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto. O que está sendo feito, inclusive, está servindo de inspiração para os demais estados.

O evento, que contou com a presença de representantes do governo, ministério público, procuradoria, empresas públicas e privadas, é representativo para a segurança jurídica, credibilidade junto ao mercado e evolução do saneamento no Brasil.

“Saneamento é um exercício de responsabilidade social sustentável”

“O sucesso da concessão no Rio de Janeiro se tornou vitrine para a universalização no país, o que redobra a responsabilidade dos entes para a manutenção da saúde dessa concessão, com respeito ao contrato e a realização dos papéis que cada um precisa desenvolver: estado, prefeituras (titulares dos serviços), agência reguladora, sociedade civil organizada e o cidadão. É essa mobilização conjunta que vai blindar o contrato e permitir que os investimentos sejam feitos e todas as metas sejam cumpridas para que os serviços cheguem a todos. Saneamento é muito mais do que remediação ambiental, é um exercício importante de responsabilidade social sustentável”, declarou Alexandre Bianchini, presidente da Águas do Rio.

Durante palestra de abertura, Nicola Miccione, secretário de estado da Casa Civil, ressaltou a lisura do processo de licitação. “Os blocos foram licitados com tanta transparência que nenhum dos participantes recorreu às etapas do processo. Um ano após a assinatura dos primeiros contratos já observamos resultados positivos apresentados pelas concessionárias, a exemplo da Águas do Rio, que tem levado água a quem nunca teve, e otimizado os sistemas de esgotamento, como a limpeza do Interceptor Oceânico, o que não havia acontecido desde sua construção, há 50 anos. É necessário ainda destacar que esta concessionária atua para a recuperação da Baía de Guanabara, o que acredito que irá ocorrer, porque além da promessa há alto investimento, metas e a expertise, visto que faz parte do grupo que já despoluiu a Lagoa de Araruama”, afirmou Miccione.

As demais concessionárias também participaram, expondo os desafios e prognósticos para os resultados dos contratos nos próximos anos. No congresso jurídico ainda foi enfatizada a importância do governo em atuar para a melhoria dos demais serviços que compõem o saneamento básico – a gestão de resíduos sólidos e a drenagem urbana das águas pluviais.

Águas do Rio presta contas à população do Centro e Zona Sul

Postado por paintbox em 07/set/2022 - Sem Comentários

Balanço das ações realizadas em 10 meses de operação da concessionária foi apresentado às lideranças comunitárias 

Revitalização dos sistemas de água e esgoto e foco na resolução de problemas históricos. Essa foi a pauta do encontro do Programa Afluentes, que reuniu mais de 70 lideranças comunitárias das regiões do Centro e da Zona Sul da cidade, realizada na última terça (06/09) em Botafogo, com representantes da Águas do Rio.

“Nós estamos vendo o que não acontecia no passado: o resultado de um trabalho efetivo e próximo da população. Além da oportunidade de trazermos as nossas demandas, esse relacionamento com a empresa é um canal para que a gente conheça o trabalho que estão fazendo e possa levar informação para as pessoas”, afirma Antonio Cardoso Guedes, integrante da Associação de Moradores Viva Cosme Velho.

Os representantes da concessionária apresentaram as principais intervenções que estão sendo realizadas ou que já foram concluídas desde o início dos trabalhos em novembro do ano passado. Eles detalharam como é a operação dos sistemas de água e esgoto, o trabalho focado na recuperação da capacidade de funcionamento das estruturas operacionais existentes e as ações de combate ao despejo irregular de esgoto.

O diretor superintendente da Águas do Rio, com atuação na capital, Sinval Andrade, explicou a limpeza que está sendo feita no Interceptor Oceânico (IO), um importando coletor de esgoto de vários bairros da Zona Sul.

“Com a limpeza do IO o sistema passa a funcionar em níveis mais baixos e assim é possível receber um maior volume de efluentes e direcioná-los para o Emissário Submarino de Ipanema, reduzindo problemas de extravasamentos nas ruas”, comenta Sinval.

Essa intervenção, que não era feita há mais de 50 anos, deve retirar mais de duas mil toneladas de resíduos e tem relação direta com o bom nível de balneabilidade da praia de Botafogo, apontado no último relatório do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em julho.

Um dos compromissos assumidos pela Águas do Rio é a contribuição para a recuperar a Baía de Guanabara, com a instalação dos coletores de esgoto ao redor desse ecossistema em cinco anos e a revitalização do sistema de esgotamento sanitário das cidades até 2033. Despoluir a Baía de Guanabara é um objetivo que precisa contar com a empenho de 

de toda a sociedade. Segundo Sinval, o papel da Águas do Rio é evitar que o esgoto chegue na Baía e, dessa forma, contribuir diretamente com a sua capacidade de regeneração.

“Além das condições climáticas favoráveis, os despejos de esgoto irregular estão sendo neutralizados. A partir do momento que trabalhos sérios se desenvolvem, trechos da Baía de Guanabara historicamente degradados vão começar a mostrar a recuperação desejada há décadas”, reforça o biólogo Mário Moscatelli.

Outro exemplo é o Rio Carioca. Ao longo dos anos, o rio, que nasce limpo no Parque Nacional da Tijuca, vem sofrendo com a ocupação desordenada e com o descarte irregular de lixo e esgoto. Desde maio, a Águas do Rio adotou uma solução contingencial para desviar o percurso do Rio Carioca para o Interceptor Oceânico e assim garantir que todo esgoto despejado de forma indevida não chegue na praia.

A concessionária também está finalizando a construção de uma unidade de bombeamento na Praça do Índio, no Flamengo, que vai desviar para o interceptor oceânico aproximadamente 40 litros por segundo de esgoto que iam para a Baía de Guanabara. Na Estação Elevatória de Esgoto Parafuso, em Copacabana, a concessionária revitalizou os equipamentos e restabeleceu o tratamento de odores, que era um grande incômodo para os moradores do posto 5 de Copacabana.