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Obra soluciona problema de abastecimento que durava cinco anos na Zona Norte do Rio

Postado por [email protected] em 28/jun/2024 - Sem Comentários

Cerca de 100 moradores são beneficiados com intervenção no Engenho Novo

Nunca saber se vai abrir a torneira e cair água e ser obrigado a comprar galões e mais galões para tarefas domésticas e higiene pessoal. Nos últimos cinco anos, esse era o cotidiano de cerca de 100 moradores de uma vila na Rua Conselheiro Jobim, no Engenho Novo, na Zona Norte carioca. O problema acabou após uma obra da Águas do Rio na via que durou duas semanas.

Devido à baixa pressão da água numa rede local, famílias eram reféns do uso de baldes para, inclusive, tomar banho. Essa dura realidade fez com que Jorge Valença, um aposentado de 80 anos e que mora na vila há mais de quatro décadas, usasse a criatividade para que a água chegasse ao segundo andar e ao terraço de casa.

O idoso passou a armazenar em um galão de 200 litros a água que chegava fraca durante a noite. Ele perfurou o tonel e o conectou, com um pequeno cano, até uma bomba que levava a água para os andares superiores com uma pressão maior.

“Nesses cinco anos nós ficamos nessa agonia. Passei muito sufoco com a minha esposa, que tem limitação de locomoção. Antes de criar esse sistema, eu cansei de dar banho de caneco nela ali fora, no quintal. Agora, depois da obra, a gente faz festa aqui no terraço. Hoje ficamos felizes só de escutar o barulho da água, porque isso não existia”, comemorou.

O relato do vizinho Hélio Júnior é semelhante. O engenheiro de produção, de 41 anos, se viu privado de usar o próprio terraço, já que a água não tinha força para subir.

“Construí o terraço para ser um refúgio, mas, por causa do problema com a água, isso não aconteceu. No verão, eu e minha família queríamos tomar um banho de chuveirão e fazer um churrasco, mas não podíamos. Neste mês, após a Águas do Rio concluir o serviço, tudo voltou ao normal”, relata.

Fábio Henrique Godinho, que é encarregado de obras e trabalhou nesta intervenção no Engenho Novo, explicou o que foi feito para levar esse serviço aos moradores da vila em apenas duas semanas:

“Atuamos com dez profissionais e em tempo recorde. Toda a rede de água da vila, que estava oxidada e obstruída pelo tempo de uso, foi substituída por uma nova tubulação. Agora, não tem mais empecilho para o fornecimento”, afirmou

Mais de 150 toneladas de lixo são retiradas por mês nas redes de esgoto do Rio

Postado por [email protected] em 26/jun/2024 - Sem Comentários

Diversos materiais são encontrados nas localidades atendidas pela Águas do Rio, como por exemplo pano de chão, absorvente e fralda

Todo mês, cerca de 155 toneladas de lixo vão parar nas redes de esgoto do Centro e das zonas Norte e Sul da cidade do Rio de Janeiro – regiões onde o sistema de esgotamento sanitário está sob a responsabilidade da Águas do Rio. Materiais como lenço umedecido, absorvente, fralda, pano de chão, roupa íntima, preservativo, entre outros itens, são jogados indevidamente em vasos sanitários e ralos. Na rede de esgoto, esses resíduos, que também incluem fios de cabelo, entopem tubulações e causam extravasamentos em vias públicas. O resultado: a concessionária atende mensalmente aproximadamente 3,5 mil ordens de serviço relacionadas a esse tipo de problema somente na capital.

“O extravasamento de esgoto causa desconfortos a todos. Além do mau cheiro e do fato de atrair bichos, como ratos e baratas, essas ocorrências podem até mesmo interromper o trânsito de pedestres e carros, já que, para realizar o trabalho de desobstrução, precisamos interditar essas áreas”, explica Maria Alice Scardua Rangel, coordenadora de Serviços da empresa.

Para evitar que os detritos sólidos cheguem aos mares e rios, as estações de bombeamento de esgoto (também chamadas de elevatórias) e de tratamento possuem gradeamentos que retêm o lixo. Só nessas grades são retiradas, em média, 37 toneladas de resíduos sólidos por mês apenas na cidade do Rio.

“Temos, ainda, uma questão muito prejudicial no Rio de Janeiro, que é o descarte de lixo em rios. A população tem que se conscientizar de que detrito sólido precisa ser jogado em latas de lixo, para que cheguem ao aterro sanitário, e não ao sistema de esgotamento”, completa Maria Alice.

O que a população deve fazer?

Na hora de descartar o lixo, é importante que cada um faça a sua parte. Todo tipo de material sólido e restos de comida devem ir para as latas de lixo, e não para os ralos. O mesmo vale para fios de cabelo: nada de jogá-los nas pias, chuveiros ou vasos sanitários. Recicláveis, como metal, papel, plástico e vidro, podem ser separados e enviados para cooperativas de reciclagem.

*Link para imagens, vídeos e áudio

Zona Sul

Postado por [email protected] em 23/jun/2024 - Sem Comentários

A Águas do Rio realizará, na próxima terça-feira (25/06), uma ação de melhoria no sistema de abastecimento da Zona Sul do Rio. Em uma área de mata no Jardim Botânico, técnicos farão o reforço estrutural de duas tubulações de grande porte, visando a segurança operacional destas estruturas. Para a execução do serviço, haverá a suspensão do fornecimento nos bairros de Copacabana, Gávea, Ipanema, Lagoa e Leblon.

Após a conclusão da manutenção preventiva, prevista para ser executada das 7h às 19h, a distribuição de água na região entrará em processo de normalização gradativa, podendo levar 72 horas para ser normalizada.

A concessionária orienta os seus clientes a manterem a água de cisternas e caixas d’água reservada para atividades prioritárias, até a regularização do abastecimento, e ressalta que segue à disposição para ligações gratuitas e mensagens via WhatsApp através do 0800 195 0 195.

Reforma em estação de esgoto na Praia de Copacabana começa nesta terça-feira

Postado por [email protected] em 18/jun/2024 - Sem Comentários

Obras na altura do Posto 5 da Avenida Atlântica vão incluir equipamentos que não recebiam manutenção desde as Olimpíadas de 2016

A Estação Elevatória de Esgoto Parafuso, uma das estruturas mais importantes para o funcionamento do sistema de esgotamento sanitário da Zona Sul carioca, entra numa nova fase de seis meses de reformas, a partir desta terça-feira (18).  As obras irão recuperar a estrutura interna e o sistema de bombeamento da estação, que se deterioraram com o tempo por causa da maresia e dos gases provenientes dos próprios dejetos. 

Situada no canteiro central da Avenida Atlântica, na altura do Posto 5, a elevatória é responsável por encaminhar todo esgoto coletado pelo Interceptor Oceânico, e encaminhá-lo em direção ao Emissário Submarino de Ipanema, por meio de quatro bombas do tipo parafuso, cada uma com 2,5 metros de diâmetro e 12 metros de comprimento. Os trabalhos vão ocorrer a oito metros de profundidade e fazem parte das ações de recuperação do sistema de esgotamento sanitário da capital.

“Em 2021, logo após assumirmos as operações, instalamos novos exaustores para eliminar o mau cheiro que exalava da estação e também modernizamos equipamentos. Hoje, a unidade é monitorada remotamente, 24 horas por dia, pelo nosso Centro de Operações Integradas, situado na Zona Portuária. Agora, esta segunda fase inclui a recuperação do concreto da laje de cobertura das câmaras que recebem o esgoto e dos parafusos metálicos de grande porte que servem para bombear os dejetos a cerca de nove metros de altura”, explicou José Maria Vaz, coordenador de Operações da Águas do Rio.

Concessionária investe em tecnologia para mitigar mau cheiro

Muito planejamento e logística serão necessários para realizar as obras nos próximos meses. Na manhã desta segunda-feira (17), equipes da concessionária começaram a remoção do piso do canteiro central, que recobre a estação elevatória. Nesta terça-feira (18), um guindaste vai retirar o primeiro parafuso, um equipamento de nove toneladas, para ser limpo e restaurado. Para minimizar o impacto da abertura da estação na Praia de Copacabana, serão instaladas torres de centrifugação que lançam no ar uma solução que neutraliza o mau cheiro natural dos esgotos.

Até dezembro, os outros três parafusos passarão pelo mesmo processo. Será a primeira vez, desde os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, que as peças, com mais de 50 anos de existência e operação, serão removidas para restauração. Este processo não afetará o funcionamento da elevatória, já que normalmente ela opera com duas das quatro bombas, mantendo as outras duas como reserva estratégica. Nos dias agendados para içamento das peças e colocação na carreta, a CET-Rio realizará a interdição de uma faixa da Avenida Atlântica por algumas horas.

A Estação Parafuso é o trecho final do Interceptor Oceânico, túnel de 9 km de extensão que coleta grande parte do esgoto entre o bairro da Glória e Posto 5 e o direciona ao Emissário de Ipanema. Em 2022, após 52 anos sem limpeza e manutenção, cerca de 3 mil toneladas de resíduos foram removidas, permitindo que o coletor operasse em sua capacidade máxima. Essa intervenção foi fundamental para prevenir extravasamentos e contribuir para a melhoria da qualidade da água das praias, como as do Flamengo, Botafogo e Urca.

Desenho de pedras portuguesas voltará ao original

Para a execução das obras, a Águas do Rio recebeu a autorização do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) para a remoção das pedras portuguesas da calçada no local da estação, que serão recolocadas durante a conclusão do trabalho por calceteiros especializados. A novidade é que o layout a ser refeito será o da paginação original, realizada pelo paisagista Roberto Burle Marx, na década de 1970, responsável pelo desenho do famoso calçadão, que já não constava mais no local.

Obra melhora o abastecimento de água na Pavuna

Postado por [email protected] em 17/jun/2024 - Sem Comentários

Mais de mil moradores da região foram beneficiados com serviços da Águas do Rio desde o início do ano

A desobstrução de uma rede de abastecimento de água devolveu o sossego a moradores de mais de 25 casas na Pavuna, na Zona Norte carioca. Eles, que sofriam com a baixa pressão no sistema há quase um ano, agora respiram aliviados, após equipes da Águas do Rio trabalharem durante um mês para realizar melhorias na região. E, ao longo de um ano, obras da concessionária beneficiaram mais de mil pessoas na região.

“Moro na Alameda João de Barros desde 1970, onde o abastecimento teve alguns problemas recentemente. Precisei ir a casas de parentes para lavar roupa e tomar banho, mas ainda bem que essa agonia acabou”, disse a aposentada Cátia Regina, de 60 anos.

Moradora da Alameda Andorinhas há mais de quatro décadas, Leila Raquel, de 74 anos, também se mostrou contente com a intervenção realizada pela companhia. Ela, que sente dores nas articulações, comentou sobre o fato de não precisar mais carregar baldes e baldes para conseguir viver dignamente:

“Precisei pedir ao vizinho para encher alguns baldes, já que lá a pressão era boa. Só assim que a gente conseguia fazer o básico dentro de casa. Era muito ruim ficar dependendo dos outros. Hoje temos água durante 24h por dia e estamos muito felizes”, comemora.

À frente das operações de água da concessionária, Juan Pablo explicou o motivo de alguns moradores terem o abastecimento regular, e outros não.

“Do lado esquerdo da rua havia um tubo obstruído, totalmente fechado. Para termos uma solução mais rápida, nós fizemos uma extensão da rede de distribuição de água com uma tubulação nova, que é de PVC”, disse.

Outras melhorias

Também na Pavuna, recentemente, a Águas do Rio beneficiou mais de mil moradores após realizar um estudo operacional para descobrir o que também causava a baixa pressão na rede de água. Na ocasião, os beneficiados residiam nas alamedas Cruzeiro e Corinthians. Lá, o problema se arrastou por mais de 50 anos, segundo informou Rodrigo Cotta, coordenador de Operações da concessionária:

“A obra contemplou diversas pessoas. Estávamos desde o ano passado promovendo melhorias na região. Um exemplo disso foi a recuperação da Elevatória de Acari, uma estrutura centenária que também influencia no abastecimento do Conjunto das Alamedas”, explicou à época.

Partes da Zona Sul

Postado por [email protected] em 14/jun/2024 - Sem Comentários

A Águas do Rio informa que será necessário interromper a distribuição de água tratada dos Bairros de Botafogo, Cosme Velho, Laranjeiras, Leme e Urca, na Zona Sul do Rio, no início da manhã deste domingo (16/06), para viabilizar um reparo em um registro de uma adutora localizada no Bairro do Cosme Velho. A normalização do abastecimento ocorrerá, de forma gradativa, após a conclusão do serviço, prevista até o final da noite do mesmo dia.

Regiões afetadas: Botafogo, Cosme Velho, Laranjeiras, Leme e Urca

A concessionária orienta os seus clientes a reservarem a água de cisternas e caixas d’água reservada para atividades prioritárias, adiando tarefas que demandem alto consumo, até a regularização do fornecimento, e ressalta que segue disponível pelo 0800 195 0 195, que funciona para ligações gratuitas e mensagens via WhatsApp.

Obras em redes de água vão melhorar o abastecimento de 12 mil moradores da Zona Norte do Rio

Postado por [email protected] em 11/jun/2024 - Sem Comentários

Serviços da concessionária têm previsão de serem concluídos até abril de 2025

Feitas à base de ferro fundido, tubulações antigas e com estruturas comprometidas, fato que dificulta a distribuição de água, estão sendo substituídas pela Águas do Rio na Zona Norte carioca. A concessionária mapeou os locais onde as redes deterioradas impactam o abastecimento de cerca de 12 mil pessoas e deu início às obras. Elas serão executadas em 20 bairros da região, e a previsão é que sejam concluídas até abril do ano que vem. 

Considerada a primeira etapa de uma série de iniciativas semelhantes, a troca das tubulações beneficiará os bairros de Cordovil, Irajá, Vigário Geral, Parada de Lucas, Penha, Brás de Pina, Olaria, Jardim Carioca, Piedade, Rocha, Méier, Sampaio, Cachambi, Honório Gurgel, Guadalupe, Bento Ribeiro, Cascadura, Pavuna, Marechal Hermes e Parque Anchieta.

As obras fazem parte do trabalho de recuperação do sistema de distribuição de água em toda a área de operação da concessionária, que, em dois anos e meio, implantou e substituiu quase mil quilômetros de tubulações. Na Zona Norte da capital, Fábio Dias, gerente de Serviços da empresa, detalhou o que vem sendo feito: 

“Partimos de um diagnóstico que mapeou, para esse primeiro cronograma, os locais com maior recorrência de reclamações por baixa pressão no abastecimento. Estamos instalando tubos de PVC, que são mais resistentes e não sofrem corrosão com o tempo. São reparos em trechos pontuais, mas que, por estarem totalmente obstruídos, representam um benefício imenso para o fluxo de água tratada que chega até as casas”, ressalta.

Moradores já sentem melhorias no abastecimento

A cabeleireira Elisabeth da Silva Gomes, de 56 anos, tem motivos para comemorar, já que a casa onde mora, na Rua Iranduba, em Cordovil, foi uma das primeiras a ter o fornecimento regularizado. Refém da bomba d’água há pelo menos 15 anos, ela comentou a situação.

“Às vezes a pressão ficava bem fraquinha. Uma vez eu estava lavando o cabelo de uma cliente, e a água acabou. Precisei pedir ajuda de um vizinho com um balde. Hoje não passo mais perrengue, minha água está ótima, e o abastecimento está bom todos os dias”, comemora.

Ivani José, de 62 anos, moradora da Rua Divinópolis, em Bento Ribeiro, relata que a vida mudou depois que a empresa fez reparos na região.

“Durante meses eu precisei comprar água para beber. Para lavar roupa, eu enchia galões com mangueira e armazenava para usar depois. Depois da obra, o abastecimento finalmente está voltando a ser como era. Estamos tendo uma vida normal agora”, desabafa.

Mais água no sistema

Além da troca de tubulações antigas, a Águas do Rio atua na Zona Norte implantando válvulas inteligentes em pontos estratégicos da rede de fornecimento de água. Os equipamentos servem para separar as tubulações em trechos menores, além de monitorar e ajustar automaticamente o fluxo de água de acordo com a demanda específica de cada região. 

Desde que entrou em operação, a concessionária investiu R$ 2,7 bilhões em melhorias, e grande parte desse valor foi usada na recuperação das estruturas existentes de água e esgoto; na implantação de tecnologia de ponta, como o uso de um satélite que acha vazamentos subterrâneos de água tratada, na setorização de sistemas, entre outras iniciativas. Paralelamente, são desenvolvidas ações de fiscalização de ligações clandestinas.

O resultado é que 3 bilhões de litros de água deixaram de ser desperdiçados por mês e passaram a abastecer cerca de 600 mil pessoas.

Pilares

Postado por [email protected] em 26/maio/2024 - Sem Comentários

Águas do Rio informa que atua com suas equipes operacionais, neste domingo (26/05), no reparo emergencial em adutora no bairro de Pilares. Para viabilizar a execução do serviço, o abastecimento precisou ser suspenso em algumas localidades.

Regiões afetadas: Coelho Neto, Colégio, Vila da Penha, Vila Kosmos, Engenho da Rainha, Maria da Graça, Inhaúma, Del Castilho, Irajá, Tomás Coelho

A normalização do fornecimento ocorrerá de forma gradativa, após a conclusão do reparo, prevista até o final da noite de hoje.

Obra acaba com vazamento de esgoto que tirava o sono de dona de casa na Zona Norte do Rio

Postado por [email protected] em 14/maio/2024 - Sem Comentários

Moradora de Cavalcanti, que cuida sozinha de filha especial, se via em situação delicada em meio à água suja

Leila dos Santos, de 58 anos, sempre foi conhecida pela força e determinação. Moradora do bairro Cavalcanti, na Zona Norte carioca, a dona de casa, que é mãe solo e cuida sozinha da filha especial de 34 anos, conviveu durante quase um ano com um problema sério em casa: extravasamentos constantes de esgoto que traziam consigo não apenas água suja, mas também o medo de perder móveis, eletrodomésticos e objetos pessoais. O problema foi resolvido após a Águas do Rio realizar obra que também beneficiou outros moradores da mesma vila na Rua Ingá.

Logo na entrada da vila, segundo ela, era possível ver uma pequena barragem feita por vizinhos com a intenção de reduzir a quantidade de sujeira que invadia o local. E, nos fundos da sua casa, ela ergueu uma espécie de plataforma para sua máquina de lavar.

“Quando eu vim morar aqui já existia essa barreira na entrada da vila, mas pouco adiantava. E, na minha casa, mesmo com o piso mais alto, eu já precisei levantar a máquina de lavar porque o volume de esgoto era muito grande”, lembra.

Leila ressalta que optou por morar na Rua Ingá por acreditar ser mais viável para a locomoção da filha.

“Nós morávamos na parte alta de uma comunidade aqui perto. Com o problema da Eloísa, eu resolvi alugar aqui embaixo porque achei que seria mais fácil de sair com ela, mas não sabia desse vazamento.”

Leila disse ainda que, além das possíveis perdas materiais, também temia contrair alguma doença por causa da água contaminada por esgoto.

“Durante a chuva, eu precisava limpar e correr atrás das coisas que ficavam boiando. A gente fica com medo de se infectar, mas não tinha outra opção. Se eu não corresse para salvar o que boiava, quem iria fazer isso?”

Fim do problema

O problema começou a ser resolvido quando equipes da Águas do Rio realizaram estudo e obra na região. O problema, que tirou o sono da vizinhança por mais de 300 dias, segundo ela conta, finalmente acabou.

Profissionais da concessionária foram até o local e atuaram na desobstrução de uma rede antiga, bem num ponto em frente ao portão da vila, o que impedia a passagem do esgoto. Wesley da Silva Barros, operador do sistema de esgotamento sanitário da concessionária, explica como foi feito o trabalho:

“Desfizemos uma ligação antiga que existia na nossa rede coletora de esgoto e a conectamos na galeria de águas pluviais, da forma como deve ser. Quando chovia, a rede entupia porque estava ligada a um local inadequado. Depois da obra, essa água suja não voltou mais para a casa dos moradores”, afirmou.

Agora, com a tranquilidade de ter seu lar protegido, Leila pode se dedicar ainda mais aos cuidados de Eloísa.

“A gente ficava em pânico quando começava a encher tudo. Ainda mais esgoto, né? Era terrível! Essa obra foi um alívio”, concluiu a dona de casa.

Moradores da Ilha do Governador comemoram obra que melhorou abastecimento de água na região

Postado por [email protected] em 13/maio/2024 - Sem Comentários

Águas do Rio realiza reparo na Avenida Paranapuã, uma das mais movimentadas do bairro

Um problema no abastecimento de água que começou no fim do ano passado na Avenida Paranapuã, na Ilha do Governador, Zona Norte carioca, foi solucionado recentemente por profissionais da Águas do Rio. Moradores de uma vila no Tauá relataram à concessionária que sofriam com a baixa pressão da água, situação resolvida por equipes técnicas que, entre outras ações, realizaram uma extensão de rede no local.

Quem residia no ponto mais alto da vila eram os mais prejudicados, segundo relatou o mecânico Walter Ludovino, de 62 anos.

“De dezembro para cá, o panorama vinha piorando. Imaginem a minha situação, que trabalho consertando carros e mexendo em graxa. Era horrível chegar em casa e não ter uma gota de água no chuveiro para tomar banho. Eu me via obrigado a deitar no chão da sala para dormir”.

De acordo com Osmar José, supervisor de Operações na Águas do Rio, o trabalho foi bastante eficaz:

“Fizemos uma extensão de 130 metros de rede e utilizamos uma bomba que já existia no local para melhorar o abastecimento. Também aproveitamos outra tubulação na rua e realizamos uma interligação. Com isso, melhoramos a pressão e atingimos os pontos mais altos da vila. Mais de 125 pessoas foram beneficiadas.”

Walter Ludovino, que acompanhou de perto boa parte das intervenções, agora tem motivos de sobra para comemorar:

“Hoje sabemos que está tudo ótimo por aqui. A água chega até o meu terraço. A pressão, inclusive, está bem forte”.