Postado por paintbox em 07/out/2022 - Sem Comentários
Capacitação vai aprimorar a execução dos serviços de campo no Centro e na Zona Sul
Calceteiro provavelmente é uma das mais antigas profissões conhecidas. São profissionais que constroem calçadas e realizam sua manutenção. Muitos dos serviços de manutenção e padronização de ligações de água realizados pelas equipes de campo exigem esse tipo de conhecimento.
Pensando em aprimorar o trabalho quando há intervenção e necessidade de recomposição do pavimento das calçadas, a Superintendência Centro-Sul da Águas do Rio inscreveu dez colaboradores para a formação de mestres calceteiros em pedras portuguesas, em um curso da secretaria de Conservação do município.
“Oferecer essa capacitação para o time é uma forma de aumentar a qualidade do trabalho na nossa área de atuação e reduzir o impacto das atividades nas regiões onde atuamos”, ressalta o coordenador de Serviços, Mauro Chimenez.
A calçada mais famosa do Brasil, em Copacabana, é feita de pedras portuguesas e em muitos outros pontos do Centro e da Zona Sul do Rio de Janeiro esse tipo de revestimento é bastante comum.
“As pedras portuguesas são marca registrada do Rio. Mas, com o tempo, a manutenção foi deixada de lado e o que era tão bonito acabou virando um problema. Os buracos deixados pela falta das pedras se tornam um risco para acidentes. Existem poucos mestres calceteiros no Rio de Janeiro e fazer parte desses novos formandos é muito gratificante. O curso me fez ter um olhar voltado para o meu trabalho que eu não tinha antes. Agora conseguimos identificar a falha e a correção”, conta o Pedro Felipe Ferreira, analista de processos do setor de Manutenção.
O curso prático durou pouco mais de um mês e a formatura da turma aconteceu na última quinta-feira (06/10), no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Postado por paintbox em 07/set/2022 - Sem Comentários
Balanço das ações realizadas em 10 meses de operação da concessionária foi apresentado às lideranças comunitárias
Revitalização dos sistemas de água e esgoto e foco na resolução de problemas históricos. Essa foi a pauta do encontro do Programa Afluentes, que reuniu mais de 70 lideranças comunitárias das regiões do Centro e da Zona Sul da cidade, realizada na última terça (06/09) em Botafogo, com representantes da Águas do Rio.
“Nós estamos vendo o que não acontecia no passado: o resultado de um trabalho efetivo e próximo da população. Além da oportunidade de trazermos as nossas demandas, esse relacionamento com a empresa é um canal para que a gente conheça o trabalho que estão fazendo e possa levar informação para as pessoas”, afirma Antonio Cardoso Guedes, integrante da Associação de Moradores Viva Cosme Velho.
Os representantes da concessionária apresentaram as principais intervenções que estão sendo realizadas ou que já foram concluídas desde o início dos trabalhos em novembro do ano passado. Eles detalharam como é a operação dos sistemas de água e esgoto, o trabalho focado na recuperação da capacidade de funcionamento das estruturas operacionais existentes e as ações de combate ao despejo irregular de esgoto.
O diretor superintendente da Águas do Rio, com atuação na capital, Sinval Andrade, explicou a limpeza que está sendo feita no Interceptor Oceânico (IO), um importando coletor de esgoto de vários bairros da Zona Sul.
“Com a limpeza do IO o sistema passa a funcionar em níveis mais baixos e assim é possível receber um maior volume de efluentes e direcioná-los para o Emissário Submarino de Ipanema, reduzindo problemas de extravasamentos nas ruas”, comenta Sinval.
Essa intervenção, que não era feita há mais de 50 anos, deve retirar mais de duas mil toneladas de resíduos e tem relação direta com o bom nível de balneabilidade da praia de Botafogo, apontado no último relatório do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em julho.
Um dos compromissos assumidos pela Águas do Rio é a contribuição para a recuperar a Baía de Guanabara, com a instalação dos coletores de esgoto ao redor desse ecossistema em cinco anos e a revitalização do sistema de esgotamento sanitário das cidades até 2033. Despoluir a Baía de Guanabara é um objetivo que precisa contar com a empenho de
de toda a sociedade. Segundo Sinval, o papel da Águas do Rio é evitar que o esgoto chegue na Baía e, dessa forma, contribuir diretamente com a sua capacidade de regeneração.
“Além das condições climáticas favoráveis, os despejos de esgoto irregular estão sendo neutralizados. A partir do momento que trabalhos sérios se desenvolvem, trechos da Baía de Guanabara historicamente degradados vão começar a mostrar a recuperação desejada há décadas”, reforça o biólogo Mário Moscatelli.
Outro exemplo é o Rio Carioca. Ao longo dos anos, o rio, que nasce limpo no Parque Nacional da Tijuca, vem sofrendo com a ocupação desordenada e com o descarte irregular de lixo e esgoto. Desde maio, a Águas do Rio adotou uma solução contingencial para desviar o percurso do Rio Carioca para o Interceptor Oceânico e assim garantir que todo esgoto despejado de forma indevida não chegue na praia.
A concessionária também está finalizando a construção de uma unidade de bombeamento na Praça do Índio, no Flamengo, que vai desviar para o interceptor oceânico aproximadamente 40 litros por segundo de esgoto que iam para a Baía de Guanabara. Na Estação Elevatória de Esgoto Parafuso, em Copacabana, a concessionária revitalizou os equipamentos e restabeleceu o tratamento de odores, que era um grande incômodo para os moradores do posto 5 de Copacabana.