Para acelerar a expansão do saneamento com novas tecnologias, Aegea convida comitiva alemã de empresários e especialistas em saneamento básico para conhecer a Águas do Rio

Postado por paintbox em 27/fev/2023 - Sem Comentários

Com objetivo de trocar experiências em tecnologia e inovação, concessionária apresenta suas ações e desafios

 

O novo Marco do Saneamento estabeleceu a próxima década como prazo limite para a universalização dos serviços de água e esgoto no país, ampliando a possibilidade de investimentos privados no setor e a Aegea e a Águas do Rio acreditam que este desafio medieval do saneamento só será revertido, através de inovação e novas tecnologias. O estado do Rio de Janeiro, detentor da maior concessão do gênero no território brasileiro e que tem a missão de atingir as metas fixadas, demandará de muitos investimentos, tecnologia e qualidade operacional para produzir os avanços sociais e ambientais que o saneamento básico deverá proporcionar.

 

Esse mês, uma comitiva alemã conheceu de perto o trabalho da Águas do Rio na sede da empresa, na comunidade da Mangueira e na Estação de Tratamento de Esgoto Alegria, na Zona Norte da capital. Promovida pela Aegea, holding da Águas do Rio, e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, a visita do grupo abriu a possibilidade de parceria entre os países nas áreas de tecnologia e inovação.

Anselmo Leal

O diretor institucional da Águas do Rio, Anselmo Leal, apresentou os resultados já alcançados em apenas um ano de atuação, como o abastecimento regular para 250 mil famílias que passaram a ter água tratada e encanada pela primeira vez em suas casas. “Nossa gestão se sustenta nos pilares ESG, focada na recuperação do meio ambiente degradado, com uso de tecnologia de ponta; utilizando as melhores práticas sustentáveis do mercado, como energia renovável em nossa rotina operacional; e investindo recursos na transformação de vidas nos locais onde atuamos”, falou o diretor.

 

Responsável pela área de Desenvolvimento de Negócios de Água e de Energia da Festo Brasil, multinacional alemã que atua com soluções sustentáveis em automação, Carlos Bastos, vê hoje no setor de saneamento fluminense um potencial imenso para investimentos europeus.

“A chegada das empresas privadas na área abriu essa oportunidade de injeção de recursos em algo 100% positivo para o planeta. Empresas como a Aegea e a Águas do Rio vão requerer investimentos e parceiros aptos a ajudá-las a entregar resultados. A Alemanha, que já tem essa pegada ‘green’ vê isso com muitos bons olhos e a junção de empresas do setor tem tudo para dar certo”, afirmou.

Uwe Bernd Menzel

Para Uwe Bernd Menzel, vice-presidente da Plataforma Meio Ambiente, que atua junto com a federação de indústrias do estado alemão de Baden-Württemberg, o ponto alto da visita foi assistir aos depoimentos de moradoras de comunidades cariocas que vivem na pele a mudança de realidade pelo saneamento. As falas das donas Maria, Rudi e Marilene, exemplificam o que aconteceu a milhares de pessoas que hoje têm água encanada de qualidade.

“A apresentação foi muito impactante, não só pelo que a empresa está fazendo em termos de saneamento básico, mas também pela transformação social. A coisa mais impressionante para mim foi o depoimento da senhora de 60 anos que nunca teve um chuveiro e agora tem. Essa é uma realidade de muitos em pleno século 21. Hoje posso dizer que acredito que a chegada da iniciativa privada fortalece o setor e pode melhorar vidas”, finalizou.

Mais de 500 piscinas olímpicas de desperdício de água tratada na Baixada Fluminense

Postado por paintbox em 13/dez/2022 - Sem Comentários

Águas do Rio faz reparo em vazamento onde foi perdido 1 bilhão de litros de água

 

Imagine uma tubulação jorrando água há 20 anos de forma ininterrupta. Era o que Fabiana dos Santos, de 34 anos, via no seu quintal todos os dias. “Nasci e cresci neste lugar e sempre vi a água correr. Durante muitos anos, ficamos de mãos atadas vendo tanto desperdício. Chegava a sentir um aperto no coração, porque não conseguíamos fazer nada”, contou a moradora de Jardim Guandu.

O vazamento em uma válvula ventosa desperdiçou mais de 1 bilhão de litros de água ao longo de duas décadas e foi solucionado pela equipe da Águas do Rio, durante uma vistoria técnica, em Nova Iguaçu.

Segundo levantamento realizado pelo Projeto de Perdas da Águas do Rio, o volume perdido seria suficiente para encher 500 piscinas olímpicas, ou para abastecer uma cidade com 74 mil habitantes por 30 dias, o que corresponde a 70% da população de Japeri, por exemplo.

O equipamento que passou por reparos está instalado em uma adutora 1.750 milímetros, classificada como de grande diâmetro e integra o Sistema de Abastecimento de Ribeirão das Lajes, que fornece água para os municípios de Japeri, Nova Iguaçu, Queimados, Paracambi, Itaguaí, e parte da cidade do Rio de Janeiro.

A válvula, que é responsável pela segurança da tubulação, garante a regularidade no abastecimento. Um defeito em sua estrutura provocou o vazamento e o desperdício de forma contínua.

“Com a rotina de percorrer as tubulações para identificar possíveis problemas, chegamos a este vazamento, que imediatamente foi reparado por nossas equipes. Realizamos uma manutenção corretiva, substituindo as peças oxidadas e interrompendo esse desperdício de água que durou tanto tempo”, explicou Thiago Pereira, supervisor do Projeto de Perdas da Águas do Rio.

A Rua Evaristo Neves, em Jardim Guandu, tem cerca de 30 residências e o vazamento, que se tornou histórico, fazia parte do dia a dia dos moradores. Um deles, João Batista de Oliveira, de 72 anos, residente do bairro há cerca de 40 anos, ressaltou a importância da ação da concessionária. “A vizinhança toda conhecia esse vazamento e, infelizmente, ninguém nunca tinha conseguido resolver. É bom saber que a Águas do Rio consertou um problema que durou tanto tempo”, contou o aposentado.

Tecnologia a favor do saneamento básico

Combater as perdas de água tratada tem sido um desafio encarado como prioridade pela Águas do Rio. Além das vistorias diárias, o planejamento da concessionária inclui a utilização do geofone, um amplificador que tem a função de detectar vazamentos não visíveis em ruas e avenidas, escutando o som característico, sinais de vibração ou ruídos nas tubulações. Com o auxílio do aparelho, é possível localizar vazamentos ocultos sem que seja necessário causar danos ao solo.

“Nosso objetivo é reduzir o índice de perdas d’água da Baixada Fluminense. Para isso, unimos a tecnologia dos aparelhos utilizados ao preparo dos operadores em campo. Assim, as equipes podem executar reparos de maneira mais assertiva”, explicou o gerente de Operações da Águas do Rio, Leonardo Canto, que atua nos municípios de Nova Iguaçu, Japeri, Queimados, Mesquita e Nilópolis.