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Gabriela Coutinho é a nova responsável pelos serviços de água e esgoto em 12 municípios

 

Com o desafio de dar continuidade ao trabalho iniciado há pouco mais de um ano e meio, a engenheira ambiental Gabriela Coutinho assume a gerência operacional e comercial da superintendência interior da Águas do Rio. Com a responsabilidade de gerir a operação de saneamento básico em 12 municípios, a nova gerente vem agregar sua experiência de quase oito anos na área, às ações que serão implementadas.

Formada pela Universidade Veiga de Almeida, com especialização pela PUC Minas, Gabi, como a engenheira é carinhosamente chamada, já atuou em outras concessionárias do setor, em gestão de resíduos sólidos e água e esgoto. Há pouco mais de três anos no grupo Aegea, até o mês passado, a profissional atuou como Coordenadora de Operações na Prolagos, à frente da estação de tratamento de água com capacidade para tratar até 1.600 litros por segundo e responsável por abastecer cinco cidades da Região dos Lagos, atendendo mais de 1,4 milhão de pessoas na alta temporada.

“Eu iniciei na Prolagos como coordenadora do EHS, onde assumi grandes desafios como regularizações de licenciamento ambiental e interlocução com steakholders, com isso imergi muito nos setores operacionais e demonstrei vontade de migrar de área. Logo em seguida, assumi o desafio do tratamento de água. Com os resultados, já foi ficando claro para mim o que eu queria seguir, então surgiu essa oportunidade da gerência no interior. Tenho um longo desafio pela frente, com metas e resultados arrojados que precisam de muito trabalho em equipe, mas pelo pouco que já visitei a região, tenho certeza de que todos estão neste espírito”, disse.

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, é bastante significativo ter uma mulher à frente desta função, iniciativa que confirma o posicionamento de igualdade pregado pela concessionária, que tem como meta até 2030 aumentar para 45% de mulheres em posições de liderança e para 27% de negros. “Eu sinto orgulho por estar representando as mulheres em uma função tão importante para a Águas do Rio. Acho que é uma oportunidade de dar exemplo, de mostrar que hoje no mercado de trabalho não cabe qualquer desrespeito ou desmerecimento por gênero, raça ou sexualidade. Creio que estamos no caminho certo para tomar este cenário cada vez mais frequente”, concluiu.

Reforço feminino

 A cada dia as mulheres estão conquistando mais espaço, não só em cargos altos, mas naqueles que eram considerados “lugares de homens”. Somente no interior são 10 mulheres operando as Estações de Tratamento de Água (ETA). Elas são responsáveis pela produção de quase 8 milhões de litros de água tratada por dia, nas regiões serrana e noroeste.

“Eu comecei a trabalhar na ETA Portela (distrito de Itaocara) logo que iniciou a operação da Águas do Rio. Sempre tem um ou outro que fala “isso é coisa de homem”, “que que você está fazendo lá?”, mas encarei como um desafio. A ideia de que o homem tem mais força ou habilidade para certos trabalhos em relação à mulher tem sido desconstruída à medida que nós mulheres avançamos nas profissões. Hoje além de me sentir motivada a crescer na empresa, sei da importância do que eu faço”, enfatizou a operadora de ETA, Thamyris Telles.

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