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Batizado de Alegria, cascudo foi salvo por operadores da Águas do Rio e hoje vive em estação de tratamento que também abriga projeto de recuperação de manguezal

Batizado carinhosamente de “Alegria”, o cascudo, que não pode mais voltar à natureza por não ter condições de sobrevivência, passou a simbolizar a força da vida mesmo nos ambientes mais improváveis .O episódio chama atenção para um problema que impacta diretamente a operação dos sistemas de esgoto: o descarte incorreto de resíduos domésticos nas tubulações. Todos os meses, só na cidade do Rio, cerca de 188 toneladas de lixo, como lenços umedecidos, fraldas e roupas íntimas, são retiradas das redes.

“Infelizmente, faz parte da rotina das nossas equipes lidar com muito lixo e todo tipo de resíduo que acaba indo parar nas tubulações e estações elevatórias. Mas encontrar um peixe cascudo, já adulto, foi algo completamente fora do comum. O resgate virou um lembrete da importância da conscientização ambiental e do respeito à vida. Agora ele está seguro e virou o mascote da maior estação de tratamento de esgoto do estado”, afirma José Maria Vaz, coordenador de Operações da Águas do Rio.

O que era para ser apenas uma limpeza de rotina acabou se transformando em um resgate inusitado: um peixe cascudo foi encontrado vivo, preso à grade que retém resíduos sólidos na Estação Elevatória de Esgoto André Azevedo, em Copacabana. A suspeita é de que ele tenha sido descartado em um vaso sanitário e percorrido toda a rede de esgoto até chegar à unidade. Ferido, o animal foi resgatado com cuidado pelas equipes da Águas do Rio e transferido para um aquário na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria, no Caju.

O caso de Alegria reforça o papel da educação ambiental no combate a esse tipo de problema. A Águas do Rio já conta com um outro mascote oficial: o Azulino, um simpático peixe que percorre escolas da rede pública levando informações sobre o uso consciente da água e a preservação do meio ambiente.

Com mais informação e sensibilização, a expectativa é de que animais como o Alegria possam viver onde deveriam: em seus habitats naturais.

Mangue Alegria

Uma das principais iniciativas ambientais conduzidas pela concessionária acontece justamente no entorno da ETE Alegria. Em parceria com o biólogo Mario Moscatelli, o manguezal no entorno da estação está em processo de regeneração desde o ano passado. Já foram retiradas cerca de 150 toneladas de lixo da área e plantadas mais de 5,5 mil mudas de mangue-vermelho. A meta é revitalizar 8,2 hectares de área degradada, o equivalente a oito campos de futebol do tamanho do Maracanã, com o plantio gradual de 13,5 mil mudas.

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