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Seminário sobre economia do mar reúne especialistas, gestores públicos e empresas privadas em São Gonçalo

Com um inestimável potencial socioeconômico sustentável, a Baía de Guanabara foi a protagonista do seminário “Economia do Mar – Fórum das Bacias e Baías Fluminenses”, realizado nesta quarta-feira (2), no São Gonçalo Shopping. O reconhecimento dos avanços para a recuperação desse ecossistema, por meio de ações de esgotamento sanitário lideradas pela Águas do Rio, fortaleceu o debate sobre as oportunidades que podem ser exploradas nesse cartão-postal do estado.

Organizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Rio de Janeiro (Farcej), o evento reuniu representantes de instituições que apoiam a construção de uma economia do mar mais sustentável.

Vice-presidente da Aegea, controladora das concessionárias Águas do Rio e Prolagos, Alexandre Bianchini participou de um painel comandado pelo superintendente da Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (Seenemar), João Leal, ao lado da urbanista Denise Vogel; da CEO da BR Marinas, Gabriela Lobato; e do ex-deputado federal Otávio Leite, que representou a Fecomércio. Bianchini falou sobre a contribuição que a Águas do Rio vem dando para a recuperação da Baía de Guanabara desde o início das operações, em novembro de 2021.

“Nos dois primeiros anos de atuação da concessionária, focamos na recuperação das estruturas existentes, como as estações de tratamento de esgoto, que hoje já operam, em média, com 30% a mais de capacidade. Agora, avançamos para a segunda etapa, com a instalação dos coletores em tempo seco. Já conseguimos evitar o despejo de mais de 100 milhões de litros de água contaminada com esgoto por dia na Baía de Guanabara e continuaremos avançando”, disse Bianchini, que completou:

“Observar que hoje a sociedade fluminense acredita no trabalho desenvolvido e já fala do futuro é importantíssimo, pois esse projeto vai mudar a história do Rio de Janeiro. Um estudo que contratamos junto ao Instituto Trata Brasil concluiu que os R$ 24,6 bilhões que estão sendo investidos pela Águas do Rio vão se reverter em outros R$ 38 bilhões em saúde, valorização imobiliária e turismo”, concluiu.

Diante desse cenário de transformação, o momento é de união de esforços para garantir que as melhorias na Baía de Guanabara se traduzam em benefícios concretos para diversos setores da sociedade, como destacou Otávio Leite.

“Graças aos múltiplos potenciais da Baía de Guanabara, cada vez mais valorizados pelo trabalho da Águas do Rio, estamos em um momento de juntar os atores que têm o propósito de avançar com estruturas capazes de garantir que cada vez mais mercados possam usufruir desses potenciais. Estamos falando de ofertas culturais, comércio, artesanato, atividades esportivas, de pesca e tantas outras”, lembrou.

A urbanista Denise Vogel reforçou a necessidade de outras frentes de atuação.

“Não basta requalificar a qualidade da água da baía, precisamos reinventá-la. Não podemos perder a oportunidade de integrar os municípios do entorno para que todos se beneficiem. Isso vai além de um projeto, trata-se de uma causa”, afirmou.

Contribuição para a recuperação da Baía de Guanabara

O projeto de construção de coletores em tempo seco em andamento pela Águas do Rio desvia o esgoto que chega aos rios pelas redes pluviais para estações de tratamento, impedindo que milhões de litros de poluentes tenham contato com a população e ainda cheguem à Baía de Guanabara. O sistema funciona em plena capacidade nos períodos sem chuvas fortes. Implantado em diversos pontos da capital, em São Gonçalo e em Mesquita, na Baixada Fluminense, esse método de esgotamento sanitário já evita o despejo diário de mais de 100 milhões de litros de água contaminada no meio ambiente.

As obras do sistema Coleta em Tempo Seco seguirão avançando nos municípios que margeiam a baía e que estão sob responsabilidade da concessionária, com um investimento de R$ 2,7 bilhões nos próximos anos. Até 2033, a Águas do Rio destinará R$ 19 bilhões à universalização do saneamento, beneficiando dez milhões de pessoas e promovendo uma recuperação ambiental sem precedentes.

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