Notícia
Mostra apoiada pela concessionária reúne peças históricas, como um óleo sobre tela de Tarsila do Amaral e 40 obras da coleção de Sérgio Fadel
Das belas paisagens do entorno da Baía de Guanabara pintadas no início do século XIX a colagens com fotos atuais da vida cotidiana em comunidades que a rodeiam. As mudanças ao longo dos séculos marcam a exposição “Guanabara, o abraço do mar”, na sede da FGV em Botafogo, Zona Sul da capital. Com curadoria de Paulo Herkenhoff, Luiz Alberto Oliveira e Marcus Monteiro, a mostra, que tem o apoio da Águas do Rio, reúne mais de 200 obras de cerca de 100 artistas.
Entre os itens históricos estão os cerca de 40 quadros da coleção Fadel, de Sérgio Fadel (dono de um dos mais abrangentes acervos do país); uma pintura em óleo sobre tela de linho, de Tarsila do Amaral; o projeto original do Parque do Flamengo, de Burle Marx; e itens que marcaram a prisão e morte do líder da Inconfidência Mineira, Tiradentes, em 1792, na cadeia pública da época às margens da baía, no centro do Rio.
“’Guanabara, o abraço do mar’ é sobre um lugar que reconhecemos que tem muitas dimensões, é onde as primeiras sociedades, os povos originários, moraram. A mostra vai expor não somente o aspecto cultural e as paisagens, mas, também, os fatos interessantes que ocorreram nesse processo”, explica o curador Paulo Herkenhoff.
Em novembro, a mostra também ganhará um espaço com vídeos contando sobre as mudanças positivas em andamento na Baía de Guanabara, resultado do trabalho da Águas do Rio nos últimos anos.
“Se a baía perdeu lugar para a poluição ao longo da história, a Águas do Rio está trabalhando para mudar este cenário e recuperar um dos mais belos ecossistemas do mundo. O cartão postal da cidade, eternizado em muitos versos, está se recuperando com a retirada progressiva do esgoto que cai em suas águas.”, diz Sinval Andrade, diretor Institucional da Águas do Rio.
A exibição “Guanabara, o abraço do mar” é gratuita e fica disponível até 27 de fevereiro de 2025.
92 milhões de litros de água contaminada com esgoto deixaram de cair na Baía de Guanabara diariamente
Os investimentos realizados pela Águas do Rio nos sistemas de coleta de esgoto, nesses três primeiros anos de operação, refletem na melhoria ambiental da Baía de Guanabara. Nesse período, a concessionária promoveu mudanças fundamentais para que 92 milhões de litros de água contaminada com esgoto deixem de cair na baía diariamente.
O avanço é resultado das muitas ações da concessionária. Começando pela limpeza e retirada de detritos no interior do interceptor oceânico, túnel de 9 km de comprimento e 5,5 metros de diâmetro em alguns trechos, indo do bairro da Glória até o posto 5 de Copacabana. Cerca de 3 mil toneladas de resíduos foram retiradas do coletor, fazendo com que a tubulação voltasse a ficar livre para a passagem de esgoto e águas das chuvas.
No entorno da Baía de Guanabara, a Águas do Rio está recuperando todas as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), incluindo a maior delas, a ETE Alegria, no Caju. O sistema da Ilha de Paquetá foi completamente reformulado, garantindo que 100% do efluente seja tratado na ETE São Gonçalo, atualmente em reforma. Além disso, a concessionária está instalando Coletores de Tempo Seco na Ilha do Governador e em Mesquita, um sistema que desvia o esgoto dos canais pluviais quando não está chovendo e leva para a rede adequada, evitando que esse material chegue aos rios ou mares.
Todas essas iniciativas configuram em sucessivos relatórios do Inea, mostrando períodos cada vez maiores de balneabilidade em praias historicamente poluídas da Baía de Guanabara, como Paquetá, Flamengo, Glória e Urca. Até o momento, a concessionária investiu R$ 3,5 bilhões no estado.
Serviço:
- Exposição: Guanabara, o Abraço do Mar
- Data: 15/10/2024 a 27/02/2025
- Local: Praia de Botafogo, 190, Rio de Janeiro
- Horários: de terça a sexta, das 10h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.
- Entrada: Gratuita