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Concessionária fala sobre as ações que melhoraram a qualidade da água na Praia do Flamengo e Lagoa Rodrigo de Freitas
Quase dois anos após começar a operar os serviços de esgotamento sanitário em 27 bairros da capital fluminense, a Águas do Rio coleciona ações bem-sucedidas que são reconhecidas pela população. Uma prova disso foi o convite da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj) para um evento sobre soluções em saneamento. Nesta segunda-feira (18/9), profissionais da concessionária falaram sobre a balneabilidade atestada na Praia do Flamengo em seguidos boletins do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além da melhora significativa da qualidade da água na Lagoa Rodrigo Freitas, também na Zona Sul da cidade.
“Ter resultados visíveis em tão pouco tempo, com águas transparentes e vida animal cada vez mais abundante nesses pontos, nos deixa muito realizados. Fizemos o óbvio: colocamos o sistema existente para funcionar em sua capacidade de projeto e acabamos com pontos irregulares de esgoto que acabavam na Lagoa Rodrigo de Freitas e na Baía de Guanabara”, destacou o diretor superintendente da Águas do Rio, Sinval Andrade, que representou a empresa ao lado de Maria Alice Rangel, coordenadora de Serviços.
A redução dos níveis de coliformes na Praia do Flamengo e a melhoria da qualidade da água da Lagoa Rodrigo de Freitas também são resultado da fiscalização contra o despejo irregular de esgoto na região. Além de atuar nos canais e rios que alimentam a lagoa e a conectam com o mar, a companhia também reformou 13 elevatórias de esgoto que bombeiam o efluente para o emissário submarino de Ipanema.
Nova elevatória de esgoto
Na Praça do Índio, no bairro do Flamengo, a Águas do Rio implantou nova elevatória – neste caso, a unidade envia o esgoto para a estação de tratamento. Ela, inclusive, é responsável por desviar para o Interceptor Oceânico cerca de 60 litros por segundo de esgoto que iam para a Baía de Guanabara, em um trecho entre as praias do Flamengo e de Botafogo. O Interceptor Oceânico, de onde foram retiradas 2 mil toneladas de resíduos numa ação de limpeza que durou meses, agora recebe as contribuições do Rio Carioca, evitando que 200 litros por segundo de água contaminada por esgoto sejam despejados diretamente na Guanabara.
“O encontro foi muito rico e abrangente. Acho que o caminho pra gente avançar ainda mais vai depender da transparência com a sociedade civil e do empenho das concessionárias no cumprimento das metas”, ressaltou o jornalista e mediador do evento, Emanuel Alencar.
Também fizeram parte da mesa de debate os engenheiros Francisco Filardi, presidente em exercício da Seaerj, e Celso Junius, diretor-técnico da instituição.