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Assentamentos e desobstruções em redes são feitos pela Águas do Rio em Brás de Pina
Cerca de 200 moradores de Brás de Pina, na Zona Norte carioca, foram beneficiados com obras de melhorias no fornecimento de água. Eles moram nas ruas Angicos e Dolores Duran, onde o abastecimento irregular tirou o sono dessas pessoas durante anos. O problema foi solucionado pela Águas do Rio, que atuou na região.
Segundo os moradores, as rotinas diárias foram impactadas constantemente, e muitas vezes a compra de galões de água mineral e de carros-pipa eram as alternativas encontradas para garantir os afazeres domésticos e cuidados com a higiene pessoal.
O aposentado Jorge Braga, que vive na Rua Angicos há mais de 30 anos, contou como era viver diariamente com a incerteza se teria água ao abrir as torneiras e chuveiros:
“Moro na parte de cima da rua e passei muito sufoco, pois nunca tive o abastecimento em condições normais. Isso perdurou por muito tempo. Eu sempre fui condicionado a uma bomba. Todo dia, durante anos, eu acordava de madrugada para abastecer minha caixa. Hoje, depois da obra, o nosso problema foi resolvido. Se continuar assim, está ótimo”, comemorou.
Para resolver de vez o problema nas duas vias, Revelin Ortiz, coordenador de Serviços da concessionária, explica o que foi feito na estrutura do sistema de abastecimento local.
“A Rua Angicos tinha uma única rede, que ficava no lado esquerdo. Quem morava na parte mais alta e, principalmente, do outro lado, não conseguia receber água regularmente. Nós fizemos o assentamento de uma nova rede, no lado direito, possibilitando que todos os moradores fossem abastecidos igualmente. Já na Dolores Duran, a rede estava obstruída, sendo necessário trocá-la”, detalhou.
José Asmar, representante comercial e morador da Rua Dolores Duran há mais de cinco anos, também lembrou de dificuldades pelas quais passou:
“Muitas vezes, quando abríamos as torneiras, saía um líquido amarelado e com o cheiro ruim. Tínhamos que comprar garrafas de água para bebermos e evitarmos riscos à saúde. Para as outras necessidades, eu pegava água com os meus pais, que moram na Penha. Hoje em dia melhorou muito”, afirmou.
