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Barco autônomo faz mapeamento minucioso na Adutora Veiga de Brito, que leva água para o Rio e cinco cidades da Baixada Fluminense
A tecnologia sempre foi uma importante aliada da Águas do Rio nas 27 cidades fluminenses sob a sua concessão. Desde o primeiro dia de operação, em novembro de 2021, a empresa utiliza e investe em equipamentos e softwares de última geração para, entre outras ações, realizar obras, monitorar sistemas e minimizar impactos causados pelas perdas de água. Recentemente, a empresa contou com ajuda inédita: um barco autônomo inspecionou de forma minuciosa a Adutora Veiga de Brito, mais conhecida como Túnel-Canal – ela tem 34 km de extensão e fica entre os bairros de Santíssimo, na Zona Oeste carioca, e Jardim Botânico, na Zona Sul.
O Túnel-Canal foi construído nos anos 60, e através dele é levada metade da água produzida na Estação de Tratamento Guandu para a cidade do Rio de Janeiro e cinco municípios da Baixada Fluminense: Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Belford Roxo e São João de Meriti. Já a embarcação autônoma funciona da seguinte maneira: trata-se de um veículo de superfície não tripulado que faz o monitoramento fora de bordo.
Durante o trajeto, ele filmou e fotografou o túnel, enquanto profissionais da concessionária acompanhavam do lado de fora da adutora o percurso em tempo real. Eles explicaram que, durante a vistoria, é possível parar o veículo e fazer uma avaliação detalhada de algum ponto específico. No final, um diagnóstico contendo vídeos e fotos é gerado para a avaliação.
O primeiro trecho inspecionado com este método foi entre Água Santa e Lins de Vasconcelos, bairros na Zona Norte do Rio, quase no limite da concessão da Águas do Rio. Antes do uso do equipamento, a inspeção era feita presencialmente por técnicos e engenheiros que chegavam a percorrer distâncias entre 1,6 km e 3,3 km.
“Durante a parada do Sistema Guandu, que ocorre apenas uma vez por ano, geralmente temos muito pouco tempo para atuar no Túnel-Canal. Com esta solução, estamos abrindo a possibilidade de realizar mais inspeções preventivas e planejar as ações de forma mais assertiva”, explicou Edes Fernandes, engenheiro e consultor da Águas do Rio.