Notícia
Atividade, apoiada pela Águas do Rio, fez parte da programação da Virada Sustentável 2025
A Lagoa Rodrigo de Freitas renasce a cada ação de preservação. Na Virada Sustentável 2025, o biólogo Mário Moscatelli e a Águas do Rio realizaram a soltura de caranguejos e o plantio de mudas nativas, celebrando os 36 anos do projeto Manguezal da Lagoa e transformando o icônico cartão-postal do Rio em um exemplo vivo de recuperação ambiental.
Desde 2022, a concessionária apoia o projeto de Moscatelli com assistência técnica e operacional, promovendo replantio de espécies, controle de pragas e limpeza das margens, garantindo a continuidade de mais de três décadas de trabalho e fortalecendo a vida do ecossistema local.

Além desse suporte ambiental, a empresa, que faz parte do grupo Aegea, também atua em outra frente: melhorias estruturais no sistema de esgotamento sanitário da região. A recuperação das elevatórias e o reforço das fiscalizações contra despejos irregulares fizeram com que o cinturão de proteção da Lagoa voltasse a operar, impedindo o lançamento de cerca de 5,1 milhões de litros de esgoto por dia no espelho d’água, volume equivalente a duas piscinas olímpicas cheias diariamente.
“O projeto de naturalização começou em 15 de outubro de 1989 e se transformou de forma explosiva, no bom sentido, a partir do momento em que a Águas do Rio assumiu a questão do saneamento da Lagoa. Aquela lagoa que era um depósito de peixes mortos. Hoje abriga diversas espécies de peixes, crustáceos, aves e mamíferos, todos vivos”, destacou Mário Moscatelli, idealizador da iniciativa.
Entre os participantes, a estudante de Biologia Sophia Araujo, da UFRJ, celebrou a experiência de participar da soltura.

“Fiquei sabendo do evento pelo Instagram da Virada Sustentável. Eu adoro caranguejos e adorei poder soltá-los. Espero que eles tenham uma vida muito legal aqui no mangue da Lagoa”, contou.
Saneamento que gera vida
Com o apoio técnico e contínuo da Águas do Rio, o Manguezal da Lagoa ocupa atualmente uma área de 7 mil m², onde espécies nativas como mangue-vermelho e mangue-branco se multiplicam, abrigando aves como garças, colhereiros e frangos-d’água, além de mamíferos como as capivaras.
“Mais do que uma parceria, o projeto simboliza a união entre saneamento e preservação ambiental. É a prova de que investir em infraestrutura é, acima de tudo, investir em vida”, afirma José Maria Coelho Vaz, coordenador de Operações da Águas do Rio.
