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Limpeza automática das grades na entrada da principal estação de bombeamento vai contribuir para evitar extravasamentos das redes de coleta

É visível a diferença entre o esgoto e o efluente tratado, mas o processo para que isso aconteça não é moleza não. Por isso, um novo equipamento passa a ajudar, de forma automática, na limpeza do gradeamento da unidade que bombeia o esgoto para a maior estação de tratamento do município, localizada no bairro Boa Vista, em São Gonçalo.

Essa é a primeira etapa do tratamento, onde o lixo fica retido nas grades para que somente o esgoto entre na estação e passe por todos os processos até retornar à natureza dentro dos padrões de qualidade. A cada 10 minutos, em média, um mecanismo formado por uma placa vertical e uma garra como um pente mergulha no esgoto, rente à grade de proteção, e traz para a superfície o lixo que chega pela rede. Dessa forma, a limpeza das grades é contínua, melhorando a eficiência do sistema. Essa ação também diminui a ocorrência de entupimentos das tubulações e extravasamentos.

O lixo doméstico, que deveria ser jogado nas lixeiras e ir para um aterro sanitário, acaba sendo descartado em vasos sanitários, pias, ralos e se transformam em um dos grandes problemas para o bom funcionamento do sistema de esgoto. Somente nas elevatórias Mário Quintão, Paul Leroux e Mutondo, cerca de três toneladas de lixo são recolhidas mensalmente.

Papel higiênico, cotonete, fios de cabelo, absorvente, sacos plásticos, descartáveis, embalagens de biscoito, garrafas pet, roupas e brinquedos são alguns exemplos do que vai parar nas redes esgoto de forma irregular. Somado aos demais tipos de resíduos que chegam com o esgoto, como terra e areia, é alcançada a marca de seis toneladas/mês que prejudicam a operação.

“Estamos trabalhando para dar mais fluidez ao sistema de coleta de esgoto, reduzindo extravasamentos pela cidade. Na Estação de Tratamento de Esgoto São Gonçalo estamos atuando para ampliar a capacidade de tratamento nos próximos três anos. Esse trabalho requer investimentos em tecnologia de ponta, mas também uma ação de conscientização e cooperação da população. Lixo deve ir para o lixo e do restante a gente cuida”, explica o diretor-executivo da Águas do Rio, com atuação na região leste do estado, Diógenes Lyra.

A limpeza automática do gradeamento da elevatória ligada à estação de esgoto São Gonçalo agora faz parte da rotina de operação. A concessionária segue trabalhando para promover melhorias em todo o sistema de esgotamento sanitário. Em um ano foram executadas mais de 4.300 intervenções apenas em São Gonçalo, como desobstrução de redes e troca de peças danificadas. Um dos serviços de destaque foi a substituição de um tronco coletor de esgoto de quase um metro de diâmetro, localizado a sete metros de profundidade em uma rua do Jardim Catarina. Deteriorado pelo tempo e falta de manutenção, o equipamento não bombeava mais o esgoto e precisou de sete dias ininterruptos de trabalho das equipes para solucionar o problema.

A cidade é a casa de todos nós. Mantê-la limpa, descartar o lixo no lixo e regularizar o acesso ao saneamento básico, são exemplos de contribuição individual que traz benefícios para todos. “Cada conta paga se torna parte do investimento necessário para sanarmos os problemas históricos do município, como as melhorias no tratamento do esgoto e a recuperação da Baía de Guanabara. Nosso contrato de concessão prevê investimentos em tono de R$ 1,5 bilhão em infraestrutura sanitária nos próximos 12 anos, que vai universalizar o serviço no município e entorno”, afirma o diretor superintendente da Águas do Rio, Sérgio Braga.

O que é esgoto?

Toda a água usada nas atividades diárias da população é chamada de esgoto: ao lavar as mãos, tomar banho, lavar a louça e a roupa e ao usarmos a descarga do vaso sanitário, por exemplo. O esgoto precisará ser coletado, afastado das residências e tratado para não gerar problemas ao meio ambiente e à saúde pública. O restante é lixo e deve ser descartado corretamente.

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