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CEOs de empresas falaram sobre a importância dos financiamentos para cumprir as metas agressivas do Marco Legal.

Os avanços obtidos pela Águas do Rio em seus primeiros 7 meses de operação foram destaque, na manhã desta segunda-feira (6/6), no teatro do BNDES, durante o evento “Construindo futuros no saneamento”. O presidente da concessionária, Alexandre Bianchini, participou do painel “O impacto das concessões estruturadas pelo BNDES”, quando falou, por exemplo, sobre os mais de 48 km de tubulações já instaladas na Baixada Fluminense, além da geração de 6 mil empregos, sendo quase quatro mil para moradores de comunidades.

Bianchini destacou que já foram investidos R$ 217 milhões, e elencou desafios como a construção de um cinturão de proteção da Baía de Guanabara e a entrada nas comunidades da capital e das outras 26 cidades da área de concessão, pois são locais onde o saneamento ainda não chegou ou é precário e vai impactar de forma significativa na vida das pessoas.

“Temos um grande desafio com o tempo. As metas do Marco Legal do Saneamento são agressivas. O Rio de Janeiro sai na frente para se tornar uma referência nacional, e até mesmo internacional. E, além da mobilização da sociedade em defesa dos investimentos em saneamento, contamos com a participação do BNDES com financiamento da infraestrutura de água e esgoto”, afirmou Alexandre Bianchini.

No evento, que contou com a mediação da diretora do BNDES, Solange Vieira, e a participação dos presidentes da BRK Ambiental, Teresa Vernaglia, da Águas do Brasil, Claudio Abduche, e da Iguá Saneamento, Carlos Brandão, também se falou sobre a importância da estruturação e financiamento da cadeia produtiva que apoia o setor, para garantir o fornecimento dos insumos necessários para o desenvolvimento das obras que serão realizadas. A celeridade das licenças ambientas foi outro ponto destacado para o cumprimento dos prazos estabelecidos.

“O Instituto Trata Brasil realizou um estudo sobre a nossa área de concessão e chegou a números muito animadores: seremos responsáveis por ganhos socioeconômicos de R$ 38 bilhões no Rio de Janeiro. Somente na área da Saúde vamos gerar uma economia de R$ 101 milhões para o SUS, por conta da diminuição das internações por veiculação hídrica. Com os investimentos previstos, R$ 24,4 bilhões, vamos gerar 36 mil empregos com serviços na cadeia produtiva. Na Economia, o turismo será impulsionado com ganhos na ordem de R$ 500 milhões. Por trás de todos esses números estão a conquista da dignidade e qualidade de vida de milhões de pessoas”, enumerou Bianchini.

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