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Mais de 230 profissionais da Águas do Rio ajudam a reescrever o cenário em nove cidades da região
Muitos desafios fizeram parte da trajetória de Daiane Cristina, de 37 anos, mas nenhum deles diminuiu a força que esta mulher carrega dentro de si. Há nove meses, Daiane trabalha como operadora de retroescavadeira na Águas do Rio. Moradora do Km 32, em Nova Iguaçu, desde que nasceu, ela se orgulha em ser a primeira mulher, entre 50 colaboradores, que trabalha nesta função na concessionária.
“O primeiro obstáculo que eu ultrapassei foi dentro da minha casa. Sempre admirei máquinas pesadas, mas minha família dizia que isso era “trabalho de homem”. Não me contentei e fui atrás do meu sonho. Hoje, sou destaque na empresa, me sinto respeitada por todos os meus colegas e faço o que eu amo com muito orgulho. Nós, mulheres, podemos ser tudo que desejamos e, todos os dias, temos que tornar verdade a frase que diz “lugar de mulher é onde ela quiser”, contou Daiane.
A presença feminina é cada vez mais forte no saneamento. O espaço que elas conquistaram, após a concessão dos serviços de água e esgoto no Rio de Janeiro, é exemplo disso. Na Baixada Fluminense, são mais de 230 colaboradoras que integram o time e ajudam a transformar o cenário em nove cidades da região.
Tuani Queiroz, de 34 anos, também faz parte dessa representatividade feminina. Como líder operacional de fiscalização, ela comanda uma equipe com 19 homens e uma mulher. Assim que assumiu o cargo, com o desafio de atuar em quatro municípios da Baixada Fluminense, ficou apreensiva com a recepção, mas conseguiu se adaptar. “Não vou mentir que senti um pouco de receio no início. Achei que ia ser difícil conduzir o trabalho, pois lidero muitos homens. Mas os rapazes prontamente me abraçaram e me ajudaram muito. Eu tive uma aceitação e troca de conhecimento com eles muito boa. Isso mostra a maturidade de cada um”, comentou. 
Desde que ingressou na Águas do Rio, Tuani vem atuando diretamente nos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé e São João de Meriti. Toda a caminhada ela vê como um crescimento pessoal e profissional. “Aprendo um pouco todos os dias com a minha equipe e percebo que preciso ter um jeito diferente, dar um certo limite e me impor bem mais do que se fosse trabalhar só com mulheres. Isso vem sendo uma superação e estou amando fazer o que faço”, contou a colaboradora.
Já em Mesquita e Nilópolis, a supervisora de Serviços, Gabrielle Moulin, de 26 anos, é quem comanda. Para muitos, a pouca idade poderia ser empecilho, mas Gabrielle mostrou potencial de liderança assim que foi admitida. Atualmente, a colaboradora lidera 30 homens, que fazem parte do time operacional da empresa. A engenheira civil conta que a paixão pelo saneamento começou há anos e que o sentimento cresce mais a cada dia.
“Estava terminando a faculdade quando fui efetivada pela Águas do Rio. A empresa enxergou em mim o que muitos poderiam não ver e, hoje, eu faço meu trabalho com brilho nos olhos. Sei que este é só o início de uma longa jornada e fico feliz em compartilhar essa caminhada com outras mulheres. Quando ouço falarem que eu sirvo como inspiração, me emociono. Conquistamos o espaço que hoje ocupamos, mas não vamos parar por aqui. Nós podemos e vamos chegar muito além”, expressou.
O respeito à diversidade é um princípio básico na Águas do Rio. O diretor-superintendente, Luiz Fabbriani, explica que, desde o início da operação, a concessionária está empenhada em promover o acesso a oportunidades e o crescimento de mulheres no ramo do saneamento. “Na Águas do Rio, as mulheres estão em todas as partes. Desde a operação até os cargos de liderança. Em pouco mais de um ano, já tivemos grandes êxitos e é importante reconhecer que elas são fundamentais nesta trajetória vitoriosa. Nossa missão é acolher, promover a equidade e valorizar as profissionais que fazem parte deste time para que cresçam e construam carreiras aqui”, explicou.
