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Resultado é fruto das ações da Águas do Rio de combate às ligações clandestinas de esgoto na Zona Sul
O morador do Jardim Botânico, que passa pela Avenida Lineu de Paula Machado, talvez não imaginasse que, em pouco mais de um ano de atuação da concessionária Águas do Rio, veria ali no canal peixes, garças e água clara. Além da melhoria operacional das elevatórias que atendem a região, a concessionária está combatendo fortemente, desde setembro do ano passado, o despejo irregular de esgoto na rede de drenagem da capital carioca.
“Antigamente, o mau cheiro incomodava bastante e a sujeira no canal era visível. Nós estamos acompanhando o trabalho da Águas do Rio de perto e desde o inicio. A transformação é inegável”, atesta o presidente da Associação de Moradores e Amigos do Jardim Botânico, Heitor Wegmann.
Os técnicos da concessionária identificaram o lançamento de cerca de três litros de esgoto por segundo vindos do Hospital Federal da Lagoa, que desaguavam no canal, através da galeria de águas pluviais. Já na Praça do Chacrinha, trocaram 30 metros de tubulação, o que passou a impedir que 18 mil litros de esgoto fossem lançados por hora nos canais da General Garzon e da Lineu de Paula Machado.
“É claro que a variação da vazão nas galerias de drenagem, em função das condições climáticas, pode interferir pontualmente nesses resultados. Mas a verdade é que o despejo de esgoto irregular está sendo neutralizado e a consequência disso é a recuperação do curso d’água”, explica o Coordenador de Operações José Maria Vaz.
Sinval Andrade, diretor superintendente da Águas do Rio na capital, ressalta que a empresa tem um compromisso em cuidar da cidade e que para isso é essencial que haja cooperação técnica e esforços conjuntos entre os órgãos responsáveis.
“O projeto de fiscalização contribui diretamente com a qualidade da água que chega às praias em épocas de chuvas intensas, por exemplo. No caso do Lineu, influi diretamente na qualidade da água da Lagoa Rodrigo de Freitas, onde ele desemboca. É um trabalho diário, de formiguinha, e que está sendo feito em cooperação com o Inea e com a Fundação Rio Águas”, ressalta Sinval.