Notícia
A iniciativa é desenvolvida pelo projeto Afluentes
Desde que assumiu a concessão do saneamento em 124 bairros cariocas, a Águas do Rio se tornou responsável pela infraestrutura de distribuição de água tratada, como redes e reservatórios, e de esgoto com estações de tratamento e de bombeamento. Entre as unidades está a Estação Elevatória de Esgoto Leblon (EEE Leblon), que atende toda a Zona Sul e divide espaço com uma das vistas mais bonitas da cidade.
Mantendo o compromisso de se aproximar da população e deixar um legado onde atua, a Águas do Rio, por meio do programa Afluentes, realizou rodas de conversa com moradores, líderes comunitários e representantes de instituições para discutir a revitalização da EEE Leblon.
“A ideia central é entender, do ponto de vista de quem vive e trabalha no bairro, como esse espaço pode cumprir com o seu potencial. Estamos abertos a ouvir as demandas e entender o que cabe dentro do projeto de arquitetura para cocriar um espaço coletivo que ficará como legado para a cidade”, ressalta Tamara Mota, coordenadora de Responsabilidade Social.
Foram realizados dois encontros, nos dias 17 e 18 de maio, com visitas guiadas pela estação e dinâmicas para captar referências e desenhar o espaço coletivamente. “Essa chamada da Águas do Rio para a contribuição da sociedade civil, em pensar o uso desse espaço, no âmbito do desenvolvimento sustentável, do turismo, da cultura e da sociabilidade, é imprescindível para gente pensar qual é o Rio que nós queremos”, comenta Walmyr Gonçalves da Silva Junior, representante do Instituto Perifa Sustentável.
“Sempre vi esse lugar como um espaço neutro, sem uso, e confesso que não acreditei quando uma empresa convidou a comunidade para vir visitar e dar palpite sobre o que pode ser feito para construir um ambiente coletivo para cidade”, diz Leandro Urso, líder comunitário na Vila Parque da Cidade.
“Eu que trabalho com educação vejo um grande potencial para receber pessoas de diversas regiões e mostrar o a importância do saneamento para a questão ambiental. Temos a chance de pensar um espaço integrador das comunidades do entorno e de sensibilização da população”, afirma Caio Salles, representante do Projeto Verde Mar.