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Investimentos impulsionados por modelo tarifário provocam transformações em áreas vulneráveis de 27 cidades

Quem nasce em áreas de vulnerabilidade social aprende cedo que é preciso jogo de cintura para superar as dificuldades causadas pela privação de infraestrutura básica. Foi assim com Maria das Graças Carneiro, de 68 anos. Moradora do Morro da Mangueira desde que veio ao mundo, ela sofreu com a falta d’água na comunidade da Zona Norte carioca por décadas. Hoje, a idosa comemora o fato de ter água regularmente nas torneiras – ela é uma das 621 mil pessoas que passaram a ter esse recurso tratado e encanado pela primeira vez desde que a Águas do Rio assumiu, há quase três anos, a concessão de serviços de saneamento básico em 27 cidades fluminenses.

“Não existia água no morro, não tinha cano ou torneira nas casas. Não importava a hora, sempre ficavam mais de 40 pessoas numa fila para pegar água numa biquinha perto da linha do trem (onde hoje fica a estação ferroviária na Rua Visconde de Niterói). Saía até briga”, lembra Maria das Graças.

O número de beneficiados pode chamar ainda mais a atenção se analisado da seguinte maneira: a cada hora desses 35 meses, a água chegou às casas de 26 moradores do estado. E isso, segundo a concessionária, só foi possível com os investimentos em recuperação e colocação de novas redes de abastecimento – 1,3 mil quilômetros de tubulações foram implantados nesse período. Para se ter uma ideia da extensão, essa é a distância entre os estados do Rio de Janeiro e da Bahia.

Ainda de acordo com a empresa, os R$ 3,5 bilhões investidos até aqui reforçam a importância do modelo tarifário em vigor. Ele estabelece que quem tem acesso ao saneamento básico viabilize a chegada de serviços essenciais aos territórios mais vulneráveis, no chamado “subsídio cruzado”. E, até 2033, o investimento deve chegar aos R$ 19 bilhões, quando 99% da população deve ter água tratada em casa. Em tempo: a Aegea, holding da Águas do Rio, ganhou os blocos 1 e 4 do leilão de concessão do saneamento fluminense.

“O contrato firmado com o governo do estado está alinhado ao Marco Regulatório do Saneamento e foi modelado para garantir saneamento para todos, inclusive aos mais vulneráveis. Ele oferece mecanismos claros para assegurar o subsídio cruzado, onde aqueles que têm condições de pagar mais contribuem para a chegada da água e esgoto tratados para famílias de baixa renda que nunca tiveram estes serviços essenciais.”, afirma o presidente da Águas do Rio, Anselmo Leal.

Reflexo também na Baía de Guanabara
Assim como as 521 mil pessoas que tiveram as vidas transformadas nos últimos dois anos e sete meses, a Baía de Guanabara também foi impactada com os investimentos da concessionária. Nesse cartão-postal, deixaram de cair diariamente 92 milhões de litros de água contaminada por esgoto. Isso reflete na balneabilidade de praias historicamente poluídas, como as do Flamengo, Botafogo, Urca e as de Paquetá.

Em outra frente de trabalho, a Águas do Rio está instalando um sistema de coleta de esgoto na capital e em outras sete cidades. A iniciativa garantirá a melhoria da qualidade da água da baía, pois mais de 400 milhões de litros de água contaminada por esgoto deixarão de ser lançados por dia nesse ecossistema.

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