Notícia
Programa tem objetivo de estreitar relacionamento da empresa com a sociedade
Lideranças de 20 comunidades da capital participaram, nesta quinta-feira (22), do “De Portas Abertas”, programa da Águas do Rio de relacionamento com a sociedade. O grupo visitou o Espaço Convivência Sustentável (ECoS), na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde conheceu a exposição “Lagoa Vive” e assistiu a uma palestra do biólogo Mario Moscatelli sobre ações que contribuem para a preservação ambiental dos ecossistemas.
A ação foi uma novidade para alguns líderes que conheciam poucos detalhes sobre recuperação de ecossistemas e as ações de despoluição da Baía de Guanabara. Para Walter Rodrigues, presidente da associação de moradores do Morro do Salgueiro, a conscientização das responsabilidades individuais é o principal instrumento para transformar o Rio de Janeiro.
“Se cada um fizer a sua parte, vamos melhorar o mundo. Acompanho o ciclo de recuperação ambiental da baía e tenho certeza de que saio com informações que vão melhorar a qualidade de vida dos moradores dentro do Salgueiro”, contou Walter.
Andar pela Lagoa Rodrigo de Freitas era um passeio raro para Claudia Maria, líder comunitária do Complexo do Andaraí, que agora será sinônimo de aprendizado. “Amei o convite! Foi uma manhã rica de informações que mudou minha visão sobre a Lagoa e minhas ações como cidadã. Acredito que o projeto será benéfico para ambos, uma vez que nós cidadãos estaremos mais próximos da empresa e vice-versa”, disse.
Para o diretor superintendente de Comunidades, Guilherme Campos, formar multiplicadores de conhecimento ambiental nas comunidades é fundamental para transformar o saneamento, gerar melhorias na saúde e na qualidade de vida das pessoas mais vulneráveis. “A Águas do Rio possui uma importante presença nas comunidades e a relação de parceria e respeito com os moradores é essencial para o desenvolvimento de nossas ações. Por isso, estamos estreitando, ainda mais esse contato.”, explica Guilherme.
Segundo o biólogo Mario Moscatelli, apresentar o estudo de caso de recuperação da Lagoa Rodrigo de Freitas para membros de associações de moradores de comunidades é fundamental para mostrar que o Rio de Janeiro tem jeito. “A história mostra que quando o trabalho é bem-feito, a melhoria ambiental acontece e o desenvolvimento econômico também. O processo de degradação ambiental que a gente viu no Rio de Janeiro é reversível e as comunidades têm um papel importante nisso. A Lagoa hoje está cristalina não é por sorte. É resultado de um trabalho que conta com a participação da Águas do Rio”, disse Moscatelli.
Acompanhando as operações de esgotamento sanitário dentro das comunidades, o Diretor Executivo de Comunidades, Renan Mendonça, acredita no sucesso do programa De Portas Abertas. “Espaços como esse são importantes porque proporcionam o diálogo sobre a preservação do meio ambiente e a preservação. Experiências podem ser trocadas e lições importantes como não jogar lixo na rede de esgoto aprendidas. Educação é a única solução que pode viabilizar uma relação mais civilizada e menos predatória do homem com a natureza.”, disse.
O espaço ECoS fica no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas e tem visitação gratuita. Ele conta com local de entrega voluntária de recicláveis, painéis fotovoltaicos que geram energia limpa, e um viveiro de caranguejos de espécies que habitam o mangue da lagoa.
Os encontros deverão ser mensais. Nesse primeiro participaram as lideranças do Morro do Borel, Morro da Coréia, Comunidade Indiana, Parque João Paulo II, Nova Dinéia, Jamelão, Borda do Mato, Morro dos Macacos, Parque Vila Isabel, Bispo, Sumaré, Rodo, Chacrinha, Salgueiro, Morro do São Carlos, Querosene, Rato, Azevedo Lima, Morro da Coroa, Fallet e Fogueteiro.
