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Plano de ações, que envolve Águas do Rio, Estado e órgãos municipais, inclui ampliação de monitoramento da água, retirada de plantas aquáticas e pesca de espécie de peixe sensível à falta de oxigênio

Em um ano que começou atípico e já é marcado por altas temperaturas, diversos agentes estão mobilizados numa força-tarefa dedicada à preservação do ecossistema da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul carioca. Com o calor reduzindo os níveis de oxigênio da lagoa, a Águas do Rio, junto com a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Inea, Fundação Rio-Águas, Comlurb, o biólogo Mário Moscatelli e a Colônia de Pescadores Z13, iniciaram nesta semana um plano de preservação preventiva.

A iniciativa inclui a realização da pesca extraordinária das savelhas, espécie de peixe particularmente sensível ao calor e a sua consequente redução da disponibilidade de oxigênio na água. Nestas situações, a savelha é uma das primeiras a morrer, podendo dar início a uma cadeia de problemas que colocam em risco todo o ecossistema local. A última vez que isso aconteceu foi em 2019, antes das melhorias no esgotamento sanitário feitas pela concessionária Águas do Rio no entorno dela.

Além da pesca extraordinária, autorizada pelo Inea e que deve acontecer ao longo do ano, o trabalho conjunto de órgãos e da concessionária inclui o monitoramento constante dos níveis de oxigênio, feito pela Fundação Rio-Águas em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, e a retirada da vegetação aquática (Ruppia Maritima) pela Comlurb.

“A Lagoa Rodrigo de Freitas, que hoje tem águas cristalinas por causa das nossas ações, precisa de um cuidado extra durante o verão. Esse trabalho não pode ser feito apenas por um agente, mas pela união de esforços, e é o que estamos fazendo agora, com previsão de acontecer todos os anos”, afirmou Sinval Andrade, diretor Institucional da Águas do Rio. 

Savelhas se tornarão base de ração de animal

A savelha é uma espécie pouco consumida pela população por conta do seu gosto forte e excesso de espinhas e, por isso, não possui valor comercial para os pescadores.

Para que os peixes pescados não terminem em um aterro sanitário, a Águas do Rio fechou parceria com a empresa Patense, que transformará os peixes em rações balanceadas de animais.

Ações no esgotamento sanitário

Desde que iniciou a operação do saneamento na Zona Sul carioca, a Águas do Rio vem recuperando todo o sistema de esgotamento sanitário da região, incluindo a reforma das 13 elevatórias de esgoto no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas responsáveis por bombear o efluente para o Emissário Submarino de Ipanema. Com as ações, mais de 5 milhões de litros de esgoto deixaram de cair nela todos os dias. O resultado tem sido uma água límpida e o retorno de várias espécies de animais para o ecossistema.

Além disso, a empresa atua fortemente na fiscalização de despejo irregular de esgoto nos canais e rios que a alimentam e a conectam com o mar, contando com uma parceria firmada com o Inea.

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