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Com oficinas, plantio e análise da água, programa Monitora Rios mobiliza mais de 3,9 mil pessoas em um ano de atividades na Baixada Fluminense

Com uma proposta que une educação ambiental, cidadania e ação prática, o Monitora Rios transformou salas de aula em campos de investigação e jovens em “Guardiões do Rio”. Em um ano de atividades, a iniciativa mobilizou mais de 3,9 mil pessoas, mostrando que cuidar dos corpos hídricos da Baixada Fluminense é também construir um caminho mais sustentável para milhares de moradores. Os resultados do primeiro ano do programa foram apresentados na última sexta-feira (4), na sede da ONG Onda Verde, e reuniu professores e voluntários — muitos deles estudantes das redes municipais de Queimados, Japeri e Nova Iguaçu.

Criado pela ONG Onda Verde em parceria com a Águas do Rio, o projeto promoveu 80 oficinas e aulas ao longo de 12 meses, conectando teoria e prática ambiental. Também foram recolhidas 3,3 toneladas de resíduos e plantadas 124 hortaliças e 85 árvores, durante as atividades realizadas em comunidades próximas aos rios Queimados, Cabenga e D’Ouro.

O Monitora Rios tem como propósito a criação de uma rede de jovens engajados na vigília de rios e canais. Todo mês, dezenas de voluntários participam de atividades externas para coletar e analisar amostras desses três cursos d’água. Conhecido como “Guardiões do Rio”, esse grupo não apenas aprende sobre preservação ambiental, mas também se torna aliado na conservação da água do planeta.

As coletas são feitas em datas regulares, analisando parâmetros como amônia, oxigênio dissolvido, pH e turbidez. Os dados obtidos servem de base para o acompanhamento contínuo da qualidade das águas e para a realização de futuras intervenções e melhorias nas cidades.

Segundo Cristiane Cruz, diretora da Escola Municipal Santo Expedito, em Queimados, os efeitos do programa vão além dos indicadores.


“Vivemos em uma comunidade carente de ações como essa. Quando alguém estende a mão para a realidade que nossos alunos enfrentam, abre-se um caminho de esperança. O material é de qualidade, os técnicos são acolhedores e preparados, e tudo isso faz com que eles acreditem que é possível sonhar, construir um futuro diferente e romper com o ciclo difícil em que muitos estão inseridos”, afirmou.

Compromisso com a transformação

A proposta está alinhada ao compromisso da Águas do Rio com a transformação do saneamento na Baixada Fluminense. Enquanto promove educação ambiental e mobilização social, a concessionária também avança com investimentos na região. Uma das principais iniciativas é a construção da primeira Estação de Tratamento de Esgoto de Queimados, obra em andamento que integra o projeto de despoluição do Rio Guandu e faz parte de um pacote de R$ 640 milhões destinados à implantação de redes coletoras, estações elevatórias e sistemas de tratamento.

Quando a intervenção estiver concluída, cerca de 270 mil moradores de Queimados, Japeri e Nova Iguaçu serão beneficiados com um sistema de esgotamento sanitário. Além disso, 51 milhões de litros de esgoto sem tratamento deixarão de ser lançados por dia naquela bacia, onde é captada a água que abastece 80% da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (ou 9 milhões de pessoas).

“A transformação que buscamos na Baixada passa pela infraestrutura, mas também pelo envolvimento da população. Enquanto avançamos com as obras da Estação de Tratamento de Esgoto de Queimados, também apostamos em iniciativas como o Monitora Rios, que desperta nas novas gerações o senso de cuidado com o meio ambiente. São frentes que se complementam”, destacou Aline Félix, gerente institucional da concessionária.

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