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Águas do Rio apresenta programa Afluentes para lideranças comunitárias do Rio

 

Luciene: vejo um futuro diferente

Luciene: vejo um futuro diferente

Quando Luciene Costa chegou ainda criança no Complexo Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, na década de 90, a imagem de moradores carregando baldes de água ladeira acima era rotineira. Nas partes mais altas, onde a ramificação improvisada dos canos não chegava, o desabastecimento era a luta diária dos moradores. De lá para cá, passaram-se três décadas e, atualmente, após completar 12 anos presidindo a Associação de Moradores, diz ela, pouca coisa mudou. Mais um futuro diferente ela começou a vislumbrar ao participar, na manhã de terça-feira (26/10), do Programa Afluentes, realizado pela equipe de Responsabilidade Social da concessionária Águas do Rio.

O encontro, que reuniu cerca de 280 líderes comunitários de diversas regiões do Rio, aconteceu na Zona Portuária, no centro do Rio. Este foi o primeiro contato oficial da concessionária com moradores das áreas mais carentes da cidade, onde os sistemas de coleta de esgoto e fornecimento de água sofrem escassez. O Afluentes é um dos programas sociais que a Águas do Rio tem para se aproximar do cidadão e conhecer suas necessidades, ouvir sugestões e opiniões sobre os serviços prestados.

A concessionária começa a operar oficialmente no dia 1 de novembro. Somente nas comunidades da capital, ela tem a meta de investir R$ 1.2 bilhão na distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto. São 525 comunidades onde vivem aproximadamente 1 milhão de pessoas em quase 300 mil domicílios.

“No verão passado ficamos quase três meses sem água no Faz Quem Quer. Em 2018 foram quase cinco meses sem fornecimento e durante a pandemia sofremos muito também”, relembra a líder comunitária Luciene Costa, que se diz esperançosa. “A reunião foi explicativa. A gente precisa entender o que vai acontecer para levar as informações para dentro das comunidades”, disse Luciene.

Lideranças terão canal direto de comunicação com a Águas do Rio

Durante o bate-papo, as lideranças comunitárias tiveram a oportunidade de tirar dúvidas de como será a condução dos serviços para o conserto de vazamentos, manutenção das redes, cadastro na tarifa social entre outros assuntos.

Falta de água e esgoto despejado sem tratamento – as famosas ‘valas negras’- lideraram a lista de reclamações. Carlos Alberto Policeno, de 68 anos, é líder da Associação de Moradores Amigos da Barão de Santo Ângelo, no Complexo do Lins. Para ele, a falta de urbanização em determinados pontos torna os serviços públicos críticos.

“Se queremos um serviço melhor, o certo é pagar. No mercado pagamos, correto? O morador vai no bar para beber cerveja e paga, certo? Gasta R$ 50, R$ 60 em duas horas. Por que não pagar pela água que bebe, que toma banho o mês inteiro?  Água encanada já foi o sonho de muitos. Acho que o povo tem que ter consciência”, indagou Carlos Alberto.

De acordo com o diretor Guilherme Campos, que conduz a superintendência criada exclusivamente para atender as comunidades, o saneamento em áreas mais vulneráveis vai trazer benefícios, principalmente em saúde, qualidade de vida, valorização imobiliária e preservação ambiental.

“Queremos construir uma relação de respeito, igualdade e bom atendimento com nossos clientes que moram em comunidades. Nosso desejo é trazer qualidade de vida e melhorias das condições principalmente de saúde dessa população que sofrem com a vulnerabilidade social. Queremos as comunidades como clientes, sem distinção”, enfatizou Guilherme.

 

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