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Melhorias no serviço de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto

serão iniciadas com a operação plena dos serviços

 

A expectativa dos moradores da Baixada Fluminense é alta com a chegada da empresa Águas do Rio, que vai substituir a Cedae nos serviços de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto e relacionamento comercial com os clientes. A nova concessionária investirá R$ 3,4 bilhões, nos primeiros cinco anos de atuação nos nove municípios que estão em sua área de concessão (Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti).

Somente as duas cidades mais populosas, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, nos cinco primeiros anos, vão receber juntas R$ 1,5 bilhão para desenvolver o saneamento básico. Além disso, a concessionária vai impulsionar a economia local com a contratação de mão-de-obra – o processo de seleção já está aberto e as pessoas podem se inscrever pelo site aguasdorio.com.br – e a política de dar preferência a fornecedores regionais.

“Nosso foco é melhorar a qualidade de vida das pessoas, com o acesso a água e esgoto tratados. A reboque desses serviços, vamos contribuir com a preservação ambiental, com o desenvolvimento econômico das regiões e principalmente com a inclusão social, que traz mais dignidade e saúde para a população. Assumimos um importante desafio, que representa a oportunidade de protagonizar uma revolução no saneamento básico no estado”, diz o presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini.

A empresa já assinou os contratos referentes aos blocos 1 e 4 com o Governo do Estado e está agora em uma fase de transição, em que a Águas do Rio acompanha de perto a operação dos sistemas de água e esgoto, ainda feito pela Cedae, para os ajustes finais no planejamento estratégico. Assim que iniciar a operação plena, a empresa começará a recuperação e melhoria da infraestrutura de saneamento básico existente.

Nesse período, a concessionária iniciará também a construção de coletores de esgoto ao redor da Baía de Guanabara, formando um “cinturão”, que vai evitar que milhões de litros de esgoto sem tratamento sejam despejados diariamente nesse ecossistema. E grande parte destas obras acontecerão na Baixada. Somente na implantação dos cinturões serão investidos R$ 2,7 bilhões nos próximos cinco anos, o que vai contribuir com a recuperação ambiental da baía e de toda atividade econômica que gira ao redor desse cartão postal do estado.

Outro foco da empresa é a recuperação ambiental da bacia do Rio Guandu. A Águas do Rio dará sua contribuição investindo R$ 645 milhões para a implantação dos sistemas de esgotamento sanitário em Japeri e Queimados e de cinturões em um trecho de Nova Iguaçu. Essas cidades impactam diretamente no Rio Guandu, de onde vem a água que abastece a maior parte da Região Metropolitana. O tratamento de água continua sob a responsabilidade da Cedae.

O superintendente responsável pela operação em Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e Queimados, Luiz Fabbriani, disse que já está em campo levantando as prioridades dos municípios.

“Estamos em contato com prefeitos, secretários e lideranças comunitárias para conhecer melhor as principais necessidades de cada município da Baixada e alinhar as ações. Nessas cinco cidades investiremos ao longo da concessão R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 2 bilhões nos primeiros cinco anos”, afirma Luiz Fabbriani.

O superintendente responsável pela operação nos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé e São João de Meriti, Cleyson Jacomini, destaca que a região vai receber R$ 5,7 bilhões durante os 35 anos de contrato da Águas do Rio.

“Temos compromissos com a população para universalizar os serviços de água e esgoto, como determina o Marco do Saneamento. Sabemos da urgência das pessoas que não têm um fornecimento contínuo de água e faremos tudo para transformar esta realidade o quanto antes”, comenta Cleyson Jacomini.

Investimentos diretos e pagamento de outorga – Os contratos com o Governo do Estado preveem investimento total de R$ 24,4 bilhões. Além disso, a empresa vai pagar o valor total de R$ 15,4 bilhões de outorga aos poderes concedentes (governo estadual e prefeituras). Na data da assinatura dos contratos foram repassados 65% deste valor; outros 15% serão depositados quando a Águas do Rio começar a operar os sistemas e os 20% restantes serão pagos ao final do terceiro ano de operação.

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