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Desvio do esgoto para o interceptor oceânico e melhorias no bairro do Cosme Velho são algumas das intervenções que a concessionária realiza na região

As soluções para a despoluição do rio Carioca foram o foco da mesa de debate promovida pela Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (SEAERJ), que aconteceu no último dia 22/06, e contou com a participação da Águas do Rio. No evento, a concessionária apresentou as ações que estão sendo realizadas para a revitalização do curso da água.

Conhecido como um dos mais emblemáticos rios da cidade, seus 7,4km de extensão passa pelos bairros de Santa Teresa, Cosme Velho, Laranjeiras e Flamengo, até desaguar na Baía de Guanabara. Ao longo dos anos, o rio, que nasce limpo no Parque Nacional da Tijuca, vem sofrendo com a ocupação desordenada e com o descarte irregular de lixo e esgoto.

Desde maio, a Águas do Rio adotou uma solução emergencial e alternativa para desviar o percurso do Rio Carioca para o Interceptor Oceânico e assim garantir que todo esgoto despejado de forma indevida não chegue na praia. Em paralelo, a concessionária também vem realizando a limpeza do interceptor para aumentar sua vazão.

Também foi instalado um sistema de bombeamento emergencial na Praça do Índio, no Flamengo. Ali ainda será construída uma estação elevatória que bombeará para o interceptor oceânico o esgoto irregular que chega pela galeria de águas pluviais e hoje cai na Baía de Guanabara.

“Esses investimentos são necessários para que o Rio Carioca volte a ter vida. Temos um compromisso com a população em entregar uma Baía de Guanabara mais saudável e para isso precisamos começar a atuar nos rios que nela desaguam”, disse Sinval Andrade, superintendente da Águas do Rio

A concessionária também está atuando num plano de combate às ligações irregulares de esgoto ao longo do Rio Carioca. Serão feitas vídeoinspeções nas redes para identificação dos pontos de despejo de esgoto, reversão dos pontos irregulares, obras emergenciais em comunidades, recuperação do sistema de esgoto, monitoramento do impacto das ações de despoluição do rio e avaliação de um plano de contingência.

Na comunidade dos Guararapes, no Cosme Velho, onde moram 10 mil pessoas, a concessionária começa este mês, um trabalho para retirada do esgoto in natura, que durante uma década foi despejado no rio. Serão instalados dois coletores de tempo seco, com 130 metros e tubulação, na área rochosa das encostas por onde escorrem os detritos.

Para o presidente da Fundação Rio Águas, Wanderson Santos, é muito importante o trabalho conjunto entre a concessionária e a prefeitura para o avanço dos projetos.

“Os investimentos das concessionárias são voltados exclusivamente para ligação de rede de água e de esgotamento sanitário, mas sabemos que para entrar em uma favela, por exemplo, precisa de urbanização. E por isso é tão importante o envolvimento da prefeitura nesses projetos”, disse Wanderson.

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