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por Alexandre Bianchini

 

A melhor forma de comemorar o Dia Mundial da Água, hoje, é levando esse bem essencial ao cidadão. Em pouco mais de quatro meses, a Águas do Rio já implantou mais que uma Avenida Brasil de extensão de rede de água (62 quilômetros). Neste momento, o foco é tornar o sistema mais eficiente, recuperando a infraestrutura com a troca de tubulações, modernização dos equipamentos e reativação de reservatórios. Esta semana, anunciamos investimentos de R$ 13 milhões para um novo sistema de abastecimento de água no Morro de Mangueira, na Zona Norte, e a reforma de 20 reservatórios em diversas outras comunidades da capital do Rio, beneficiando quase 500 mil pessoas.

O compromisso da concessionária é garantir a universalização do acesso à água tratada para dez milhões de habitantes. Nesse tempo, avançamos, especialmente, em áreas historicamente à margem da infraestrutura urbana formal nos 27 municípios atendidos. Não fizemos isso sozinhos. Buscamos o diálogo com as lideranças comunitárias para conhecer melhor as necessidades do dia a dia e já atendemos mais de 21 mil ordens serviços só nas comunidades da capital. Em toda a área de abrangência, temos uma média de cem mil atendimentos por mês.
Estamos lidando com um recurso essencial e finito. Com boa gestão e tecnologia, é possível otimizar a distribuição da água.

Um dos maiores desafios é combater os índices de perdas de água, que, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, no Rio de Janeiro, é de 46,7%, acima da já elevada média nacional de 40%. Estudos da concessionária apontam para perdas ainda maiores em municípios da Baixada, como Japeri, onde o percentual está em torno de 53%, ou São Gonçalo, que ultrapassa os 60%.
A diminuição desses números é um compromisso com o desenvolvimento ambiental e humano. A meta contratual é reduzir para 25% de perda após dez anos de concessão.

Tratamos do assunto com propriedade, calcados em exemplos inspiradores de outras concessões da Aegea, grupo ao qual pertencemos: Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, tinha uma média de perda de 57%, em 2007, antes da concessão, e hoje está em 19%. É mais água dentro do sistema, chegando à torneira das pessoas.

Até 2033, serão investidos R$ 19 bilhões em saneamento básico no estado. Nos próximos cinco anos, serão construídos coletores de esgoto no entorno da Baía de Guanabara para a recuperação desse importante patrimônio ambiental. Outra grande contribuição será na Bacia do Guandu, com a implantação de todo o sistema de esgotamento sanitário das cidades de Japeri, Queimados e parte de Nova Iguaçu.
Essas ações fazem parte da trajetória rumo à universalização do saneamento básico.

O desafio, sem dúvida, é grande. Mas, ao mesmo tempo, é uma oportunidade única de fazer história e contribuir ativamente para a retomada socioeconômica e ambiental do Rio de Janeiro. Queremos garantir o direito fundamental à dignidade humana, especialmente para aquelas que, geração após geração, sonham com o simples gesto de abrir a torneira e ter água potável para consumir. Esse propósito está alinhado ao Marco Regulatório do Saneamento e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e é o que nos move.

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